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Mostrando postagens de maio, 2011

Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado da Série

“Jamais tinha considerado a possibilidade de escrever profissionalmente.” Stephenie Meyer, pág. 25 Imagina se houvesse pensado nisso! O que teria nos proporcionado? Mas, voltando ao "Crepúsculo: Guia Oficial ilustrado da série"(editora Intrínseca), a verdade é que Stephenie Meyer presenteou seus fãs com uma “enciclopédia crepusculiana ou crepuscular” e, talvez sem querer, montou um pequeno roteiro para escritores iniciantes. Confesso que este livro é diferente de tudo o que eu já li e postei. Ele foi escrito para os fãs da série Crepúsculo, sem dúvida, e conta com uma série de informações, dados sobre os personagens, sobre as cidades onde se passam a história e todo um arsenal bem construído, que dá a cada uma de suas criações uma força de realidade tão grande que fica impossível não se imaginar caminhando em uma rua de Forks e encontrar com um Jacob, uma Angela, Charlie e talvez, com muita sorte Edward e Bella. Isto é um fato e não vou me alongar muito no assunto, pois deze

Para Ler Como Um Escritor

"Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre trabalhando." Pablo Picasso A frase não é do livro, mas bem que poderia ser. Francine Prose consegue a proeza de transformar um livro “didático” em algo absolutamente prazeroso. Como um bom romance, Para Ler como um Escritor (Ed.Zahar, R$ 48,00) consegue nos prender da primeira a última página de maneira quase viciosa. No livro ela questiona as Oficinas de Escrita, as regras canônicas e tudo o mais que um bom crítico insistiria em se apegar. Ler o livro de Francine Prose é como uma “seção de desapego”. Como se explica um livro feito por quem ama os livros? Como se explica a paixão? - Não sei. Tentar uma explicação dessas é como tentar bloquear o fluxo de um rio com as próprias mãos, seria conseguir uma resposta para a questão: De onde vem o amor pelos livros? A autora disse que abandou o seu Ph.D por que professores e colegas não apresentavam a mesma paixão que ela poss

A força de um filme antigo: Bagdad Café

Alguns filmes são eternos, não apenas pela construção de sua trama, mas pela delicadeza, intensidade que alguns temas são tratados. A década de oitenta produziu memoráveis filmes, e Bagda Café (Out of Resenheim), com direção de Percy Adlon é um deles. Tirado do baú, como o popularmente se costuma dizer, por amiga que me emprestou o DVD, eu senti o prazer de rever não só o filme, mas relembrar um tempo em que frequentava o extinto Cine Belas Artes e saía de lá repleta de ideias para roteiros. A cena abre e você ouve uma voz estonteante da cantora Jevetta Steele, interpretando a canção “Calling You”. "A desert road from Vegas to nowhere Someplace better than where you`ve been A coffee machine that needs some fixin` In a little cafe just around the bend." A letra é um prólogo musical, uma introdução a história do filme. Jasmin Munchgstettner é uma alemã, que briga com o marido em pleno deserto do Mojave e o abandona, proporcionando uma das cenas mais surrealistas que vi em um

O Prazer de Ler da Nova Geração

Ando sem muita inspiração para escrever apesar da paixão pelas palavras. Algo parecido com a situação quando você já está há um longo período namorando uma pessoa e precisa de um tempo para repensar a relação, não por que deixou de estar apaixonada, mas porque a vida muda e você precisa readaptar, reinventar a sua relação dentro destas mudanças. Escrever para um blog é assim. Tem uma dinâmica, uma fluência, um algo mais que precisa ser revisto de tempos em tempos. Mas esta semana algo aconteceu, algo similar a sensação que sentimos quando um belíssimo sol se abre no final da tarde depois de passarmos o dia todo com o céu cinzento e um frio enregelante em nossos ossos. Uma imagem poética que inspira. Poesias a parte, a revista Veja finalmente publicou uma matéria que derruba o tabu de que nossos adolescentes e jovens adultos não lêem. Ufa! Já era tempo de um veículo de peso dizer isso! Comentei sobre o assunto em 19 de julho do ano passado inspirada pela imprensa internacional, especia

Fim das Bibliotecas?

Fico um pouco chocada quando leio algumas críticas apocalípticas em relação ao livro, a literatura e agora as bibliotecas. O site Publishnews publicou um texto com a análise crítica de Mike Shatzkin (Fundador diretor-presidente da consultoria The Idea Logical Co .) intitulado “ Será difícil encontrar uma biblioteca pública daqui a 15 anos ”. É obvio que o autor possui alguns argumentos sólidos para defender seu ponto de vistas a respeito do fim das bibliotecas como as conhecemos hoje, mas se nos remetermos a vinte anos atrás, também é possível nos lembrarmos de argumentos tão bem embasados sobre o fim do papel, com o advento do computador. O fato é que nunca se gastou tanto papel como hoje e, assim como essa previsão não se concretizou, não creio que o fim das bibliotecas aconteça. Os e-books são um fato incontestável. Dominarão cada vez mais o mercado editorial, mas não creio que se tornem a única opção de leitura para o ser humano. Fato é que as livrarias e bibliotecas estão mais lot

A vida dos irmãos Grimm

Nossa infância, em pleno século XX, foi recheada de histórias datadas da era medieval, recheadas de fantasias, do sobrenatural, das metamorfoses e de uma constante luta entre o bem e o mal, sendo o bem sempre vitorioso. Boa parte destas histórias é composta de fábulas, que foram coletadas pelos irmãos Grimm, que viveram entre os anos de 1785 a 1863 na Alemanha. Jacob Ludwig Carl Grimm e Wilhelm Carl Grimm viveram em uma época repleta de acontecimentos vitais para a humanidade, e estes fatores como massa crítica e mentalidade, contribuíram para suas pesquisas e importância vital para a história. É importante ressaltar que Jacob Grimm é responsável pelo primeiro dicionário de língua Germânica e suas contribuições em filologia, lingüística e reconstituição da tradição alemã é algo indispensável para este país. Já que falamos na época, grandes fatos marcaram estes anos. A revolução francesa, o livro do poeta Willian Blake chamado Songs of Innocence ; Mozart apresenta a grandiosa obra da óp

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