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A fome do mundo é um problema de todos nós

"Nós consideramos que a dramática escalada nos preços dos alimentos se transformou em um desafio sem precedentes de proporções globais atingindo as pessoas mais vulneráveis, incluindo os pobres que vivem em centros urbanos", dizia um comunicado da ONU em abril de 2008.
Quando a ONU diz (trago tudo para o presente pois nada mudou) que o problema da alimentação irá atingir os pobres, esquece de dizer que também atingirá os países mais ricos. Está chegando o dia em que as pessoas terão dinheiro, mas não terão o que comprar.
Parece extremamente negativa esta afirmação, mas não é. Trata-se de um alerta importante, pois é preciso repensar os meios de produção e consumo.
Deve haver o caminho do meio. O ser humano precisa de energia para mover o mundo, renovável, limpa; e o biocombustível é a solução possível hoje. Mas, de nada adianta combustível se não houver seres humanos, bem alimentados para controlar as máquinas que o utilizarão.
É necessário equilíbrio. Algo que os homens de hoje estão longe de saber administrar, apesar de seus títulos e conhecimentos.
O petróleo ainda será o combustível que moverá o mundo por muitos e muitos anos, ainda mais agora que o Brasil encontrou petróleo em suas bacias marítimas. Poluente sim, extremamente, mas cabe a comunidade cientifica se dedicar à descoberta de uma forma desta fonte de energia tornar-se menos poluente para a atmosfera. Impossível? O homem foi à lua, e isso, um dia, já foi considerado impossível.
O que o ser humano precisa é de ponderação. Cultivar mais alimentos, de forma sustentável; produzir biocombustível de forma equilibrada; pesquisar formas do petróleo não ser tão poluente; alavancar formas alternativas de energia e, sobretudo, não desperdiçar: energia, água e alimentos.
Não é preciso que metade da população humana passe fome para se tomar uma providência.

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