Se eu pudesse resumir o livro da escritora gaúcha Marilice Costi eu diria que ele é “o cuidado em palavras”, uma terapia delicada que nos leva a um “tratamento” interno movido pela extrema inventividade da autora. No livro, Marilice nos conta a história de Edelvais, uma flor muito sensível, insegura e dependente que andava pálida e cansada de cuidar das estrelinhas. Em dado momento, sente-se atraída por um Cavaleiro que vive preso a contratos e à própria armadura, um homem desgastado e envelhecido pelas escolhas que fez em sua vida. Edelvais, como uma boa flor que era, queria aquele amor, queria juntar mais aquele ser para seus cuidados. Ele, como era de se esperar, queria a liberdade, queria o viver sem compromissos. Ela queria cuidar, ele só se preocupava com ele mesmo. Através desta fábula, Marilice nos apresenta a busca do sentido pela existência, a incompreensão, os desencontros e o processo de autoconhecimento. Valendo-se de recursos da literatura infantil, e também inspi
Queridos leitores e leitoras do blog, Fiquei afastada todo esse tempo do blog por motivos de saúde, o que me tirou o ânimo e as condições ideais de escrever. A propósito, ânimo é uma palavra que se origina no latim ( Animus ) que significa alma, coragem, mente. E tem mais, este termo do latim “ Ani ” vem do indo-europeu e significa “respirar”. Então, bem de acordo com o significado, a escrita precisa desta alma, desta coragem que vem da mente. Quando não estamos bem, a alma não está bem e consequentemente a escrita não acontece. Foi bom para refletir o quanto a escrita é importante em minha vida, o quando escrever é essencial, como o ar que precisamos respirar para que a vida se espalhe sobre nós. (Olha aí a origem da palavra: Respirar) De onde vem esta necessidade? A resposta para esta pergunta é difícil de responder, porque normalmente não sabemos o motivo de amarmos tanto uma coisa e a outra não. O fato de ser um “ser humano”, e o humano que existe em mim é um