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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Deixe a imaginação ir além

Eloisa Machado, 16, estreia hoje a nova coluna chamada Perfil do Leitor . Um espaço para os amantes de livros contarem um pouco sobre sua paixão, suas ideias e quem são. Eloisa vive na paradisíaca Olinda, em meio ao céu azul, o mar, o frevo e a musicalidade do povo pernambucano. Futura médica, com ideias bem claras sobre educação e literatura, Eloisa é mais uma prova que Ler é o melhor e mais saudável hábito que alguém pode ter. SF. O que representa para você ser leitora? EM: Ser leitora no meu ponto de vista representa uma nova forma de conhecer o que está oculto. Buscando novas informações, entrando em um mundo onde a imaginação é que toma conta de convencer você a cada vez mais estar “colada” a um livro ou a qualquer outro tipo de texto, como um jornal, por exemplo. SF. Quando começou a se interessar por livros? EM: Desde 1º Serie do Ensino Fundamental SF. Qual foi o primeiro livro que leu? EM:   A Bíblia, cada dia lia um versículo. SF. Por que ler é impor

Os Mumins

Não existe nada mais fascinante, extraordinário que a literatura infantil. Isentos de preconceitos, críticas desvalidas, as crianças se deixam apenas envolver pelas histórias e pelas ilustrações, sem grandes debates mentais sobre o valor intrínseco do que está lendo. Fato é que algumas histórias atravessaram os tempos, como contos coletados das antigas tradições. A escritora finlandesa Tove Jansson (1914 – 2001) criou os Mumins, uma família de trolls, seres antropomórficos da mitologia escandinava, que assumem várias formas como um mutante. Os Mumins são “lindinhos”, todos pequeninos, branquinhos com enormes focinhos que nos remetem a hipopótamos. Em português pode-se encontrar A Família Mumin traduzido pelo talento de Carlos Heitor Cony, que conta a história de um chapéu troll que pode transformar qualquer coisa. Em inglês há outros livros, mas eu recomendo o The Moomins and the Great Flood, que resumidamente trata de uma viagem da família Mumin e suas aventuras.

Finale. O fim da série Hush Hush

(AVISO: Contêm spoilers) Foram vários dias tentando escrever esta resenha, não por falta de assunto, mas para encontrar a melhor forma de passar para vocês os sentimentos que se formaram ao longo da leitura de Finale, o último e derradeiro livro da série Sussurro. O primeiro deles é a decepção. Eu esperava muito mais dele. Mais ação, mais romance e principalmente mais coerência. A sensação é que não foi escrito pela mesma autora. É como se a Becca Fitzpatrick fosse uma Nefilin possuída por um anjo caído que a fez escrever uma história que pareceu fugir de seus padrões. Não foi problema de tradução. Mesmo não concordando com a editora fazer uso de 3 tradutores diferentes para uma série de apenas 4 livros, você não precisa ir além do Prólogo em Inglês para ver que o problema é a trama mesmo. Tudo bem que o personagem deve evoluir, que a Nora foi transformada em Nefilin a força no livro 3, mas ela está tão longe de ser a Nora Grey dos livros anteriores que a sensaç

A Arte de Traduzir by Petê Rissatti

O que seria da vida de um leitor sem o tradutor? Você já pensou nisso? Quantas línguas você teria que falar e conhecer com fluência para apreciar a vida dos personagens que tanto ama? Pensando nisso e na importância que este profissional tem em nossas vidas, entrevistei o tradutor Peterso Rissatti, ou Petê Rissatti como é conhecido. Petê é tradutor desde 1999 da difícil língua alemã e do inglês. Já traduziu inúmeros textos das áreas jurídica, administração, finanças e marketing e livros de ficção e não-ficção. Além disso, Petê transita desde 2009 entre os “criadores de sonhos”. No ano passado lançou “Réquiem: sonhos proibidos” resenhado aqui no Prosa Mágica , e que considero um dos melhores livros que li em 2012. Nesta entrevista ele nos explica com palavras apaixonadas a arte de traduzir, de trazer ao português obras que seriam inacessíveis. E fala um pouco sobre as decisões que um tradutor precisa tormar em momentos importantes do trabalho que realiza.

Marcelo Maluf traduzido em palavras

Conheci Marcelo Maluf em uma oficina sobre Literatura Fantástica. Como todo escritor ele chegou de mansinho e foi tomando espaço na cabeça dos participantes à medida que falava seu discurso apaixonado pela escrita, pela literatura e pelos autores. É assim, Marcelo Maluf encanta com sua prosa farta, apaixonada e contemporânea. Autor de livros infantis, dentre eles “Meu pai sabe voar” em parceria com Daniela Pinotti, livro que foi selecionado pela FNLIJ para o catálogo da Feira de Bolonha em 2010. Em 2012, publicou “Esquece Tudo Agora” , seu primeiro livro de contos para o publico adulto, comentado no Prosa Mágica. Ele também divide suas experiências com aspirantes e escritores iniciantes nas diversas oficinas que ministra; além de manter um Blog recheado de bons textos. Nesta entrevista, Marcelo Maluf fala um pouco de sua trajetória como escritor, suas influências e experiencias na literatura. SF. Você é formado em artes pela UNESP, de onde vem o ato de escrever? Com

Granta - Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros

Foto: Off Granta O mundo da literatura é estranho e misterioso. Há alguns meses a revista inglesa de literatura Granta, lançou no Brasil um especial sobre escritores brasileiros e é claro que houve uma polêmica e discussão muito grande sobre o processo de seleção. Tudo isso acabou gerando um site chamado Off Granta . Polêmicas a parte, foi muito bom ver a tradicional Granta lançar uma edição brasileira de sua revista, com literatura de território nacional e melhor ainda ver estes autores sendo traduzidos para o inglês em uma versão internacional. São pontos para a Literatura no Brasil. Fiquei curiosíssima para ler os textos e corri a livraria assim que a revista foi lançada aqui no Brasil, mas após algumas páginas a decepção causou um desânimo na leitura. São textos desta natureza que estão sendo considerados bons Contos? Onde estão o antigo encanto de Hemingway, de Poe em seus contos quase romances miniaturizados? Será que o conto no Brasil precisa encont

Sai o segundo livro da trilogia Literatura & Champanhe

Super feliz em dividir com vocês o lançamento de meu segundo livro, já disponível no site do Clube de Autores . Neste segundo livro da trilogia Literatura & Champanhe, Jane se reencontra em Nova York. Sua vida parece não mais lhe pertencer. Ela descobre-se dona de um passado longínquo ao lado de Robert, e percebe que seu medalhão é apenas uma chave quase sem importância diante de seu poder. Por outro lado, contrastando com o perfeito idílio em que ela vive, os mais poderosos membros da SSD unem-se para matá-la. Mas a Sombra irá protegê-la e guiá-la em uma jornada que a levará ao encontro do perigo e de seu destino. A Sombra da Meia Noite entra cada vez mais fundo no mundo da literatura fantástica, no espaço quântico em que vivem todos os personagens da criação mundial, da qual Jane e Robert são possivelmente os mais novos protagonistas.

O Mercador de Livros Malditos

Desta vez não foram as estantes da livraria que me surpreenderam com uma boa história, foi meu marido que viu, comprou, leu e adorou o livro do italiano Marcello Simoni – O Mercador de Livros Malditos. Depois de ver o entusiasmo dele com a história, finalmente sobrou um tempinho para a leitura e o livro é muito bom. Mas quem é este autor “desconhecido”? Marcello Simoni é ex-arqueólogo, bibliotecário e formado em Letras. O Mercador de Livros Malditos é seu romance de estreia e tornou-se um bestseller instantâneo fora do Brasil. Aqui, infelizmente, foi só passar os olhos pelos blogs literários e ver que os poucos que o citaram, publicaram apenas uma sinopse. A forma de escrever de Marcello é deliciosa. Os capítulos são curtos, quase takes de um filme de suspense, ação e muito mistério. Uma história que se passa na idade Média e envolve monges, bispos, sociedades secretas e um livro que, teoricamente, colocará o leitor em contato direto com poderes angelicais.

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