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Mostrando postagens de agosto, 2019

A Filha do Reich

Autor:   Paulo Stucchi Editora:  Jangada Número de páginas: 416 Ano de Lançamento: 2019 Avaliação do Prosa Mágica:   10                         Vamos começar esta resenha com a sinopse: “Ao receber a notícia da morte de seu pai Olaf, um ex-soldado alemão refugiado no Brasil , Hugo Seemann viaja à Serra Gaúcha para cuidar do funeral. Contudo, o que parecia ser uma mera formalidade de despedida a um pai que nunca conhecera de verdade, torna-se uma jornada ao passado e aos horrores da Alemanha nazista. Durante o funeral, Hugo recebe a visita da jovem Valesca Proença, que lhe mostra uma carta enviada por Olaf à sua mãe, contendo estranhas revelações que contradizem tudo o que achavam que sabiam a respeito de seus respectivos pais. Buscando desvendar esses antigos segredos há muito enterrados, eles partem para Colônia, onde descobrirão suas origens e o passado sombrio de Olaf. Uma trama envolvendo amizades, traição, morte, amor e milagres que uma obscura organização surg

Por uma vida mais simples

Autor:   André Cauduro D’Angelo Editora:  Cultrix Número de páginas: 232 Ano de Lançamento Brasil: 2015 Avaliação do Prosa Mágica:   -                         O que é a felicidade? Com certeza cada um de nós tem uma frase para explicá-la, mas o certo é que a felicidade não é algo exterior a nós, mas faz parte de quem somos como essência. Sócrates, o filosofo, não acreditava na felicidade como a satisfação de nossos desejos, mas o ato de ter uma conduta justa e honesta. Já Aristóteles, discípulo de Platão, acreditava que também precisamos suprir nossas necessidades básicas como a boa saúde, a liberdade (em oposição a escravidão) e situação socioeconômica adequada. Também acreditava que felicidade era fruto de uma harmonia e equilíbrio na prática do bem. Em seu livro “Por uma vida mais simples”, André Cauduro D’Angelo discute a felicidade como fruto de uma simplicidade autoimposta. O livro tem uma abordagem bem interessante, e é muito bem embasado já que é frut

Romancista como vocação

Autor:   Haruki Murakami Tradutor: Eunice Suenaga Editora:  Alfaguara Número de páginas: 168 Ano de Lançamento Brasil: 2017 Avaliação do Prosa Mágica:  7                         Romancista como Vocação é um ensaio que aborda o processo criativo levando em conta os diversos aspectos de uma criação literária, dentre eles a originalidade, os personagens, os temas, os prêmios. Todos esses aspectos são abordados de forma corriqueira, como em um bate papo, que a primeira vista parece quase um monologo, por que Murakami dá a impressão de não deixar margem para um diálogo. Haruki Murakami é um dos mais conhecidos romancista japonês, suas obras já foram traduzidas para 42 idiomas. Sua linguagem simples, seca, sem muitos adjetivos ou metáforas, a primeira vista parece ser de uma inabilidade gigante diante da escrita, quando na verdade tudo é deliberado, planejado para provocar sensações. Culturalmente Murakami não seria um rebelde, e isso se reflete em sua obra, mesmo

Madame Kardec. A história que o tempo quase apagou

Autor:   Adriano Calsone Editora:  Vivaluz Número de páginas: 282 + publicidade Ano de Lançamento Brasil: 2016 Avaliação do Prosa Mágica:  7                         Creio eu que é a primeira vez que publico este gênero de livro aqui. Madame Kardec é uma biografia de uma grande dama da Doutrina Espírita, Amélie-Gabrielle Boudet, esposa de Alan Kardec. O livro de Adriano Calsone tem uma característica de romance biográfico, com algumas falhas que prejudicam gravemente a leitura. O inicio é confuso demais. Por volta da página 50 o livro começa a deslanchar, no momento em que Amélie passa a ser o foco principal da trama, sem se preocupar com Napoleão Bonaparte, prefeitos etc. É quando o papel da personagem se mostra presente. É quando se apresenta sua contribuição para a codificação da Doutrina Espírita, e depois todo trabalho e empenho para mantê-la dentro de seu rumo correto, lutando contra o machismo, a ganância, e o misticismo muito característico da época. A

No clima de “Bom Sucesso”

Foto: Victor Pollak/Globo Em nossa Sexta de Prosa eu quero falar um pouco de novela, e talvez isso cause espanto por aqui. A telenovela no Brasil é um gênero literário de importância – e aqui não estou discutindo a qualidade das tramas – que atinge uma quantidade enorme de pessoas, e principalmente uma gama de seres humanos que infelizmente não leem. Então, a ficção chega para eles por meio das novelas. Mas não é o gênero literário que quero discutir aqui, mas a grata surpresa com a parte da trama da novela Bom Sucesso que vai falar de livros, editoras e pessoas que amam o que nós, leitores, também amamos ao máximo – livros. Quem teve um tempinho esta semana, pode ver que o personagem Alberto (Antonio Fagundes) é dono de uma editora, que simplesmente é apaixonado pelos bons livros e lê, para filhos e neta, grandes títulos como “Mil e uma Noites”, “Peter Pan”, “Alice no País das Maravilhas”. Ao lado dele, podemos também nos deliciar com os personagens que fazem seus filhos

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