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Mostrando postagens de julho, 2010

Cinderelas, Belas Adormecidas e outras Bellas

Eu fico pensando nessas mulheres das histórias de ficção tão criticadas, tão injustiçadas pela comunidade de psicólogos e psicanalistas de plantão. Imagine-se na idade média... já faz algum tempo! Muito tempo, mesmo que algumas pessoas hoje insistam em ter atitudes daquela era. Conseguiu imaginar. Se você conhece um pouco de história sabe que naquela época o feudalismo era forte e que existiam única e exclusivamente duas classes: Os senhores feudais, ricos, e os camponeses (vamos chamá-los assim para ficar mais fácil. Agora, tirando Hollywood da história, onde todos parecem ser muito lindos e adoráveis, você descobre que tudo era muito sujo, grosseiro, pobre. Havia inclusive uma lei muito absurda, de dava ao senhor feudal o direito de desfrutar da primeira noite de casado de cada uma das camponesas virgens. Imagina o que era isso!!! Estupro legalizado. Pois bem, naquela época, quem parecia um pouco melhor, algo como o paraíso? É óbvio que são os reis e príncipes. Então, por que será

The Man Booker Prize anunciou seus finalistas

O The Man Booker Prize anunciou nesta segunda-feira (27) os primeiros finalistas da edição 2010 do prêmio. A segunda lista de finalistas sairá no dia 7 de setembro e o vencedor, que ganhará 50 mil libras, será conhecido no dia 12 de outubro. Os seis finalistas e o vencedor ganham 2,5 mil libras cada um e uma edição especial do livro. No total, este ano, foram inscritas 138 obras. O Prêmio Man Booker é um premio literário que foi criado em 1968 e hoje, é um dos mais importantes do planeta. Ele é concedido apenas para obras de romances e ficção redigidos em língua inglesa e de autores vivos e que sejam cidadãos de um país membro da Commonwealth , República da Irlanda, Paquistão ou África do Sul. Além do grande significado que o prêmio possui, o autor geralmente vê as vendas de seus livros serem elevadas as estrelas. Finalistas – 1ª fase Peter Carey - Parrot and Olivier in America (Faber and Faber) Emma Donoghue - Room (Pan MacMillan - Picador) Helen Dunmore - The Betrayal (Penguin - F

Tudo sobre Vampiros!

Foi publicado no site Publishing Perspectives uma entrevista em 26 de Julho, com o autor e ilustrador Adam Rex , que escreve sobre vampiros adolescentes e livros infantis. Conduzida por Edward Nawotka, ele fala sobre esta febre atual que atrai os adolescentes, cada vez mais, a estes seres sobrenaturais. Tomei a liberdade de reproduzir a entrevista na integra, que poderá ser conferida no site da Publising Perspectives com o título Stephanie Meyer conta tudo!!!! ILUSTRAÇÃO DE ADAM REX (É maravilhosa!!!!)   “ PP: So Adam, what is the deal with vampires and teenagers? The vampire is sort of a ripe metaphor for the way teenagers feed off of each other for their own glory and gratification. But this is counter to the way vampires have been recently portrayed: it’s no longer about the vampire as a villain, it’s more about the wish fulfillment of being frozen at your physical peak, taking the story away from its folksy, boogeyman origins. PP: Is this book really the “anti-Twilight.”

Sussurro. Um anjo decaído em nossas vidas

(contém alguns spoilers) O sobrenatural está em alta na literatura, ou melhor, a releitura de histórias míticas, religiosas ou de terror voltaram a circundar nossas mentes. Depois dos vampiros, lobisomens, a autora americana Becca Fitzpatrick nos traz o romance entre uma humana e um anjo decaído. Para quem está enfronhado com assuntos bíblicos, e mais especificamente da Cabala, sabe que as hostes angelicais (anjos, arcanjos etc.) foram criadas por Deus no principio dos tempos e depois, curiosos, começaram a desejar sentir as emoções humanas e foram decepados pelos anjos vingadores, tornando-se anjos decaídos, ou seja, não eram humanos e nem anjos e deveriam vagar pela terra para todo o sempre, como castigo pelas suas transgressões. Nos dias de hoje é mais fácil achar uma agulha no centro da cidade que achar alguém que ainda crê nestas histórias míticas, que são muito mais metáforas para divulgar o bom comportamento que verdades absolutas. Mas, voltando ao livro, quem imaginaria que uma

O Mago está de volta

Os críticos de plantão devem estar com as canetas em punho aguardando o lançamento de Aleph, o novo livro de Paulo Coelho, que será lançado amanhã (24/07) pela Editora Sextante (256 páginas, R$ 24,90). Embora as críticas sejam constantes, não é todo o escritor brasileiro que consegue a façanha de lançar um livro com uma tiragem inicial de 200 mil exemplares, igualável apenas ao que ocorre normalmente nos Estados Unidos e Inglaterra. O fato é que Paulo Coelho é um ícone. Um escritor (cresceu muito em termos de qualidade narrativa) que abriu as portas do mercado internacional para os escritores brasileiros. Que conseguiu a façanha de fazer com que americanos, franceses, poloneses, japoneses gostassem dele tanto quanto os brasileiros. É sem dúvida um conquista sem limites. O novo livro, Aleph, que significa a primeira letra do alfabeto hebraico, o principio de tudo, narra as dúvidas sobre sua fé que atormentaram o autor ao longo do ano de 2006. No inicio do livro, o autor nos mostra sua p

Lobão, Caco Barcelos e equipe do “Profissão Reporter”, Serginho Groisman, Jairo Bouer e Gustavo Cerbasi estarão no Território Livre

(texto enviado pela assessoria de imprensa da 21ª Bienal Internacional do Livro de SP, reproduzido na integra) Espaço dedicado ao público jovem da Bienal do Livro de SP reunirá profissionais e personalidades para dar dicas sobre importantes assuntos ligados ao momento de definições vivido pelos jovens O Território Livre – espaço preparado pela Bienal do Livro de São Paulo que vai promover debates sobre temas relacionados ao momento de definições em que vivem os jovens – reunirá por volta de 45 destacados profissionais das mais variadas áreas e personalidades em mesas de debate abertas à participação do público. O objetivo é oferecer importantes indicações aos jovens a partir do exemplo de quem já fez suas escolhas, definiu seus rumos e trajetórias, viveu experiências e acumulou conhecimento. Entre os convidados da curadora Maria Tereza R. Arruda Campos, estão, por exemplo: o jornalista Caco Barcellos e equipe do programa “Profissão Repórter”; o músico Lobão; o médico Jairo Bouer; o ap

O fim do jornal impresso. Uma discussão que deve ficar no âmbito da cultura.

É interessante e rico que os críticos debatam a validade ou não da transmutação do jornal impresso para o digital, inclusive diante do iminente fechamento do Jornal do Brasil. No entanto, levar este debate para a esfera política, enaltecendo o governo atual e conclamando o presidente como “salvador da pátria jornalística” é no mínimo ridículo. Quando é que as pessoas vão entender que imprensa é imprensa, e que esse negócio de “imprensa popular”, “jornalismo publico” é algo criado para dominar as classes menos favorecidas, vindo de um datado marxismo manquitolante? Quando? Levar o debate sobre o fim da imprensa escrita para estas paragens é no mínimo antiquado, para não dizer partidário, e aqui eu afirmo petista. O jornalismo é público por natureza, pois visa informar a população sobre fatos, notícias, opiniões e outras coisas. Então, por que perder tempo debatendo isso, quando o assunto deveria ser: - como vamos melhorar o acesso da população carente a internet? Os maiores jornais do m

Aulas com William Faulkner pela internet

Não se assustem pois não se trata de psicofonia ou contato além túmulo. O premio Nobel de Literatura e uma dos maiores escritores americanos, William Faulkner, entre 1957 e 1958 foi escritor-residente da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos. Na época pouquíssimos alunos tiveram a oportunidade de assistir as suas palestras, mas elas ficaram registradas em áudio. Hoje, elas foram recém-digitalizadas e poderão ser ouvidas através deste link . Trata-se do arquivo digital de suas aulas reunidas no Faulkner at Virginia.

Literatura virou lazer para os jovens

Eu imaginei que só veria isto na próxima encarnação, já que nesta estava difícil ver alguém, quanto mais um jovem, com um livro na mão. Enganei-me, e isto é fantástico. Em um mundo onde os adultos cada vez mais alegam não ter tempo para a literatura, os jovens começam a dedicar parte de seu tempo livre para os livros. Febre provocada pelo fenômeno Crepúsculo e Harry Potter. Apesar o ceticismo de alguns que consideram estas literaturas como “inferiores”, o fato é que vampiros e bruxos encantaram tanto, que de agora em diante será impossível viver longe dos livros. Quem lê sabe que o hábito é um vício impossível de largar. A leitura é um hábito que se adquiri por prazer, não adianta forçar. Aqui no Brasil, como já comentei em outro post, as escolas têm o péssimo hábito de obrigar os alunos a leituras que estão completamente fora de suas realidades, com textos tão rebuscados que até que para quem ama ler, é difícil. Eu continuo a minha campanha que o estudo da literatura tem que ser feito

Fórum Internacional sobre o livro digital

(fotos esquerda para direita: Jean Paul Jacob, John B. Thompson , Mike Shatzkin) Será que nós, leitores fiéis, nascidos antes da revolução da informática, acostumados a sentir a textura do papel, apreciar o valor de uma boa capa, resistente, bonita e que poderá ser lido em qualquer lugar, ou até esquecido para que outros tenham o prazer de ler, será que.... nos acostumaremos ao livro digital? Será o fim do livro como nós o conhecemos, ou será que o livro digital virá agregar valor, somando e não destruindo, como vê, sendo pregado insistentemente pelos profetas do apocalipse do livro? O assunto é bom, interessante de ser debatido, e agora, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) nos dá a oportunidade de ouvir teóricos internacionais sobre o assunto. A CBL irá realizar o Fórum Internacional do Livro Digital, integrando a programação oficial da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Fórum acontece nos dois dias que antecedem a abertura da feira e compõe a programação do evento. Serão

Penguin no Brasil

A imagem de um pinguim estilizado é referência para os estudantes de inglês como livro de primeiríssima qualidade e barato. É o sonho de consumo de grandes leitores, quase um delírio o desejo que no Brasil houvesse algo parecido. Hoje o sonho virou realidade. A Penguin, empresa britânica com braços na América do norte, Austrália, China e Coreia, associou-se com a Companhia das Letras e irá lançar títulos em português com a mesma qualidade e preços das edições inglesas. A Penguin Companhia Clássicos, uma “senhora” de 75 anos lançará no próximo dias 26 os título: O Príncipe, de Maquiavel, Pelos Olhos de Maisie, de Henry James, e dois títulos organizados pelo historiador Evaldo Cabral de Mello, Joaquim Nabuco Essencial e O Brasil Holandês. A principal vantagem de ter uma editora com o peso da Penguin por trás destas obras é a certeza na qualidade das traduções de clássicos, que sob certos aspectos, estavam sendo sacrificados quando vertidos para o português. Há críticas entre leitores sob

Faltam 27 dias para a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Segundo o informativo PublishNews, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo que ocorrerá em agosto, já conta com cerca de 40 escritores e atores que se revezarão entre as diversas atividades que o evento promoverá. Vale à pena ficar de olho no site da Bienal para ver as datas e eventos programados. Para os amantes do livro é uma oportunidade imperdível. Presenças confirmadas: Salão de Ideias - Estrangeiros Azar Nafisi (Irã) Benjamin Moser (EUA) Conn Iggulden (Reino Unido) Dacre Stoker (Canadá) John Boyne (Irlanda) Jostein Gaarder (Noruega) Salão de Ideias - Brasileiros Ana Maria Machado Angela-Lago Beth Goulart Eva Furnari Fernando Vilela Heloisa Prieto José Mojica Marins (Zé do Caixão) Katia Canton Laurentino Gomes Marisa Lajolo Martha Argel Mauricio de Sousa Moacyr Scliar Nádia Gotlib Pasquale Cipro Neto Roberto Shinyashiki. Rubem Alves Ruth Rocha Soninha Francine Thalita Rebouças Território Livre Serginho Groismann Toninho Horta Wilson Sideral Palco Literário Membros d

Jornal do Brasil marca a data de sua morte

Em primeiro de setembro, após 119 anos de tradição em jornalismo, o Jornal do Brasil porá fim a suas edições impressas mantendo apenas a versão digital. Segundo a imprensa nacional e internacional, a mudança é resultado de uma crise financeira desde a década de 90, mas o JB está divulgando a novidade como resultado de sua tradição no pioneirismo e modernidade. O fato é que o preço da assinatura cairá de R$ 49,90 para R$ 9,90 por mês, mas limitará muito o número de leitores já que o acesso a internet não é massificado ainda e, nem todos gostam de ler jornais pela web. A notícia teve repercussão internacional. The Guardiam e Clarín publicaram comentários sobre o assunto e oo jornalista Ricardo Kotscho escreveu um contundente artigo contando como era sua vida no JB. A questão que se coloca em face do fechamento do JB impresso é se o futuro dos jornais está fadado a isso. O prazer da leitura no papel será substituído pela facilidade da leitura no monitor? E, se a leitura dos jornais ser

PT mantém crítica à mídia em versão nova do programa

O Estadão que me perdoe, mas o título era tão bom que resolvi colocá-lo em meu post de hoje. É impossível não falar de assuntos referentes à política quando eles acenam com a possibilidade de interferir em nosso direito de livre expressão. Talvez este post que estou fazendo aqui em meu Blog não seria possível se certos programas fossem colocados em prática. O programa de governo da candidata do PT Dilma Roussef contém trechos, mantidos nessa nova proposta, de puro radicalismo em termos da área de comunicação. Há uma tentativa desesperada do PT em intervir nos órgãos de comunicação via controle do Estado, tal qual acontece (acontecia) em países socialistas. Essa tentativa é algo absolutamente deslocado da realidade em tempos de internet, Google, TV de alta definição, celulares inteligentes e toda a tecnologia que possibilita, finalmente, a Aldeia Global de MacLuhan. Todo mundo que lida com veículos de comunicação sabe que há responsabilidades e penas para o uso indevido destes órgãos. S

Lugar Incomum em Londres

Há vida inteligente na TV. No canal Multishow, Didi Wagner, apresentadora do programa Lugar Incomum, dá um show. Em Londres, ela disseca a cidade com atrações que nenhuma operadora de turismo pode oferecer. São detalhes que só os anfitriões podem nos mostrar. Em um dos programas ela nos mostra algo que, para o brasileiro apegado a dogmas é no mínimo uma blasfêmia, mas não para um Londrino. - Uma igreja que também é uma casa de shows. O lugar chama-se Union Chapel, que durante o dia funciona como igreja e a noite é uma casa de show com uma acústica sem igual. Por lá já passaram Bjork e Patti Smith. Imaginem nossa Catedral da Sé, durante a noite com um show do Almir Sater, totalmente acústico? - Divino! Celestial.

Para pensar nesta semana

"Ingratidão é uma forma de fraqueza. Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato" Johann Goeth Escritor, Poeta, Dramaturgo alemão

Eclipse, o fenômeno

A Saga vampiresca criada por Stephanie Meyer chega às telas em seu terceiro episódio. Finalmente o público poderá ver a continuação do amor “impossível” entre um vampiro e uma humana. Ir ao cinema assistir Eclipse é quase um prazer em retornar as priscas eras do cinema. Tempos que o filme Cinema Paradiso nos mostra primorosamente. Tempos em que Oh! Hummms! e palmas eram comuns. Foi o que vi, ontem assistindo Eclipse. - Uma delicia. Em um cinema repleto de pessoas de todas as idades, e não só de adolescentes como era de se esperar, o filme começa com uma salva de palmas da platéia. Então a surpresa, a primeira cena é algo violento. É quando Riley se transforma em um vampiro pelas mãos, ou melhor, dentes da vampira demoníaca Victória. Só então o público é levado ao idílio de ver Edward e Bela em uma campina maravilhosamente florida. O filme tem ritmo, tem cenário, tem sequência, mas peca um pouco quando deixa algumas partes absolutamente importantes de fora. Talvez Eclipse devesse ter 3

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