Em primeiro de setembro, após 119 anos de tradição em jornalismo, o Jornal do Brasil porá fim a suas edições impressas mantendo apenas a versão digital. Segundo a imprensa nacional e internacional, a mudança é resultado de uma crise financeira desde a década de 90, mas o JB está divulgando a novidade como resultado de sua tradição no pioneirismo e modernidade.
O fato é que o preço da assinatura cairá de R$ 49,90 para R$ 9,90 por mês, mas limitará muito o número de leitores já que o acesso a internet não é massificado ainda e, nem todos gostam de ler jornais pela web.
A notícia teve repercussão internacional. The Guardiam e Clarín publicaram comentários sobre o assunto e oo jornalista Ricardo Kotscho escreveu um contundente artigo contando como era sua vida no JB.
A questão que se coloca em face do fechamento do JB impresso é se o futuro dos jornais está fadado a isso. O prazer da leitura no papel será substituído pela facilidade da leitura no monitor? E, se a leitura dos jornais será apenas pelo computador, o texto mudará? Seremos condenados a ler textos absurdamente curtos, em face ao cansaço que a tela do computador provoca em nossas vistas?
Não sei quanto a você leitor, mas eu particularmente gosto de ler o jornal no papel, sentir a textura do mesmo e o cheiro do jornal recém saído da gráfica. Até o barulhinho das páginas virando é algo que faz parte do cotidiano de se manter informados.
Se houvesse uma votação, eu votaria para que os jornais mantenham suas versões impressas e disponibilizem as digitais. O modelo que a Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo estão fazendo. Satisfazem aos nostálgicos e agradam aos cibernéticos.
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