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Mostrando postagens de outubro, 2023

Minha escolha de Halloween

Como em um passe de mágica chegou o Halloween. O ano passou voando, e não foi em uma vassoura. – Que pena! A data se incorporou ao nosso calendário! O Brasil é feito de uma mistura de culturas, sempre foi assim. Ou você acredita que nossas festas são puramente deste país? Nananinanão.... Cada festa que temos aqui, que evoluiu ao longo dos anos, tem sua origem em algum lugar fora do nosso território: - Portugal, África, Europa... Somos festeiros e festivos por natureza, e o Halloween não podia faltar em nosso leque de opções. Abóboras (que temos aos montes), fantasmas (Que fazem parte do nosso cotidiano, inclusive em repartições.... epa, isso é outra conversa), bruxas, caveiras, zumbis, monstros e toda uma leva de fantasias que estimulam nossa imaginação e nos levam de volta a um estado de criatividade. Isto é bom para nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Eu gosto demais desta data, sinto que não temos aqui no Brasil muitas casas enfeitadas, bailes e crianças nas ruas

Primeiro Cliente ganha desconto

Dizem que a Índia tem encantos que não existem em nenhum outro país do mundo. Têm temperos infindáveis, tecidos belíssimos que compõe roupas tradicionais como os saris e lenços; tem uma cultura milenar com textos sagrados que nos assustam, como o Vedas, por sua atualidade em alguns aspectos da física quântica. É claro que tem o caos também, tem as ruas cujos carros compartilham espaço com pessoas e vacas. Tem os rios extremamente poluídos, tem alguns conceitos bem ultrapassados como as castas, tem muita pobreza também. A Índia é uma mistura de tudo o que os milênios trouxeram para o planeta Terra. Quem me conhece sabe do meu fascínio por este país e a vontade de conhecê-lo um dia. Pedro Álvares Cabral se perdeu no caminho para as Índias e descobriu o Brasil, pelo menos foi esta lenda contada durante muito tempo em nossos livros de história, mas o fato é que o   Ocidente negocia com eles há muito mais de 500, anos comprando tecidos, especiarias e outros itens de muito valor. Mas

Como a nossa vida é linda

Sabe aquela leitura que a cada página virada seu coração se aquece mais e mais? Não é bom demais ler algo assim? “ Como a nossa vida é linda ” do vovô Chan e da Vovó Marina é uma livro que nos inebria com sua beleza e nos aquece com suas palavras e todo o amor contidos nos textos e nos desenhos. Kyong Já An e Chan Jae Lee são um casal de coreanos que viveram 36 anos aqui no Brasil. Aqui criaram seus filhos e depois curtiram seus netos com tardes alegres, o ir e vir da escola e todas as atividades que a maior parte dos avós fazem com seus netos. Acontece que a filha deles decidiu voltar para a Coreia e com ela levar os netos. O filho, foi para os Estados Unidos em busca de oportunidades levando Astro pequenininho e já morando lá, nasce Lua a neta mais nova. E os avós como ficariam sem seus netos? Vovô Chan durante um almoço com seu filho, refletiu sobre essa distância e sobre o que os netos levariam dele nesta vida, já que os avós não estariam mais no cotidiano deles e quando

Umbrella

          Ok! Eu deveria ter chamado este texto de A Paz , mas foi o seu exato oposto que me levou a escrever esta postagem. Não há inspiração que sobreviva a tanta barbárie, ao choque de ligar a TV, abrir o jornal e ver mais uma vez, de uma forma brutal, pessoas serem mortas em suas casas, em festas, em templos religiosos. O ataque daquele grupo de terroristas foi como uma bomba atômica jogada de forma cruel e sádica. Não tem justificativa “histórica” que se sustente. Sabe, quando você mora fora do seu país por um tempo, especialmente Londres,   acaba conhecendo pessoas de todos os lugares do mundo. Então, as notícias passam a ter rostos, vozes, risos e olhares de cada uma das pessoas que conhecemos. O terremoto da Turquia teve o rosto daquele rapaz engraçado que vivia brincando na aula; o ataque terrorista a Israel tem a face da senhora judia simpática que me acolheu em sua casa e de todas as pessoas com as quais eu convivi quando morei em Golders Green , um bairro tipicamente

Bem-vindos à livraria Hyunam-dong

A leitura deste livro tem um fato muito especial. Tinha uma livraria que eu queria conhecer, daquelas que você sente que precisa ir, sabe? Na semana que passou, eu fui a Aigo. A livraria é daquelas que você quer passar o dia, lendo, conversando com as adoráveis donas do lugar, ou então passeando pelas prateleiras que se focam nos livros escritos por imigrantes, uma diversidade de culturas tão grande e tão interessante que nos deixa perdidos para escolher. A ida a livraria com o Clube de Leitura, tinha a finalidade de que cada um escolhesse um livro para ler utilizando-se da magia que toda livraria contém, a magia de nos mostrar exatamente o livro que precisamos ler. E assim foi. “Bem-vindos à livraria Hyunam-dong” era um livro que eu já tinha visto na Amazon e queria ler, no entanto, não era a primeira escolha para uma compra física. Mas, como eu já disse, não é o leitor que escolhe o livro quando está na livraria, mas o livro é que nos escolhe. Ela não poderia ser melhor, e v

A ponte, memórias de lírios d’água

     Era uma vez uma personagem chamada “Ela”, assim mesmo, sem nome, apenas um pronome. “Ela” pode ser eu, você, todas as mulheres brasileiras. Se você levar para um lado mais metafórico,   “Ela” pode representar a dificuldade de toda a mulher em sua luta diária para estabelecer-se em um lugar na sociedade. De certa forma a “Ela” é a representação de nossa invisibilidade. Segundo a autora Margareth Diniz, a ideia é que “qualquer mulher pudesse se reconhecer na história”, então levarei em consideração esta ideia para fazer minha análise da obra. A ponte, memórias de lírios d’água conta a história de “Ela”, uma mulher ribeirinha nascida nas margens dos rios amazônicos, que está sobrecarregada com as demandas diárias.   Isso porque o marido desapareceu, e durante a história toda não temos ideia do que aconteceu com ele. Com 3 filhos para criar, ela sonha em dar um mundo melhor para eles, e com isso, vai tecendo tramas para construir um lugar mais digno e justo para todos. Os fil

Uma pitada de curiosidade

          Um doce para quem nunca ouviu o ditado: “A curiosidade matou o gato” . Esta expressão sugere que a busca excessiva por informações ou o desejo de conhecer algo que não deveria ser conhecido pode levar a consequências negativas ou perigosas. A origem exata desse ditado é incerta, mas ele é utilizado para advertir contra a intromissão excessiva ou a busca desenfreada por conhecimento, muitas vezes associando a curiosidade a situações problemáticas. O fato é que a curiosidade é uma chama que arde dentro de cada um de nós, impulsionando-nos a explorar, descobrir e compreender o mundo ao nosso redor. Essa qualidade é a centelha por trás de inovações, avanços científicos e conquistas humanas notáveis. Desde os primórdios da humanidade, a curiosidade foi a força por trás da sobrevivência e evolução. Foi graças à curiosidade de nossos ancestrais que descobrimos o fogo, plantamos, cuidamos de rebanhos, desenvolvemos a escrita, a arte etc. A importância da curiosidade vai mui

A Morte é um dia que vale a pena viver

Ouvi falar deste livro, pela primeira vez, em uma cena da novela “Vai na Fé” . Na história a personagem Dora estava doente, com um câncer terminal, e tinha este livro como leitura de cabeceira. Primeiramente o nome me chamou atenção. Como assim? A morte vale a pena viver? Não por preconceito com a morte, afinal de contas todos nós morreremos um dia, é a única certeza que temos nesta vida. A surpresa foi me deparar com um nome assim, diante da visão cultural que os latino-americanos têm deste ato natural: a morte. O título entrou para a fila infindável de livros que quero ler, mas acabou passando na frente dos outros porque meu Clube de Leitura pediu para ler algo diferente. Foi então que surgiu a ideia de falar sobre este tema e todos aderiram. Nem preciso dizer que A Morte é um dia que vale a pena viver , da médica de cuidados paliativos Ana Claudia Quintana Arantes , é literatura para ler e reler. Li muito rápido. O livro aborda temas relacionados à morte e ao processo de mo

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