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Mostrando postagens de junho, 2011

A Descoberta das Bruxas

Escrevo ainda sob a forte emoção que a leitura de A Descoberta das Bruxas, de Deborah Harkness me proporcionou. Um verdadeiro presente capaz de transmutar palavras em emoções, a exemplo dos maiores e melhores alquimistas da humanidade. É certo que estou abalada, pois o livro não termina. O fim tão esperado terá que ser guardado para uma próxima edição, que espero breve. Primeiramente gostaria de contar como livro caiu em minhas mãos – pura magia. Antes do lançamento oficial, na livraria que costumo frequentar, creio eu, ele havia acabado de chegar e ainda estava espalhado em pilhas por sobre um balcão ao longo das grandes estantes aguardando para ser organizado. Passei pelos livros e eles me chamaram. Peguei um, sentei-me no café que fica no interior da livraria e precisei me obrigar a parar de ler. A Descoberta das Bruxas tinha um feitiço que nós, humanos e mortais não conseguimos quebrar. Assim como a fascinante personagem Diana Bishop, devolvi o livro à prateleira deixando para depo

Jane Eyre,uma heroína trágica

Constantemente me pergunto de que estofo vêm as tramas maravilhosas que lemos nos livros? Estariam os gregos certos ao associar Érato, a que encantava, às letras? Difícil a resposta, por que nem mesmo eu sei dizer de onde vêm as ideias quando sento em frente ao meu notebook para escrever meus romances. O fato é que após muitos anos reli Jane Eyre, um clássico da literatura inglesa que tive o prazer de ser apresentada aos 13 anos de idade. E vejo Érato em cada frase, letra, suspiro e capítulo deste livro denso como o chumbo e ao mesmo tempo suave como as brumas noturnas. Jane Eyre, a protagonista trágica criada por Charlotte Brontë, nos apresenta um tipo diferente de significado para a palavra tragédia, algo inusitado, tão profundo que nos arranca lágrimas a cada parágrafo lido. Na trama, Jane Eyre é uma órfã, criada por uma tia má e sem escrúpulos que foi jogada a sorte em uma escola de caridade, na qual viveu 8 anos. Depois, já preceptora, apaixona-se por um homem, Edward Rochester, u

Um suspense chamado Rebecca

“Na noite passada, eu sonhei que estava em Manderley novamente. Estava em pé em frente a seus portões de ferro....” Li há algum tempo o livro Rebecca, da autora inglesa Daphne du Maurier e considero a primeira frase tão forte que após sua leitura é impossível não se envolver com o resto da trama. Daphne du Maurier nasceu no início do século XX e escreveu muitos best-sellers romanticos que trouxeram fama, fortuna e um marido. Sim, um leitor apaixonado por suas histórias quis conhecer a autora e casaram-se pouco tempo depois em uma história digna de outro romance. Rebecca é um livro ambientado na Inglaterra, em um lindo e misterioso lugar chamado Manderley. Uma jovem cujo nome desconhecemos casa-se com o viúvo Maxim de Winter, proprietário de Manderley e torna-se a segunda Mrs. Winter. O que poderia ser uma vida feliz após o casamento torna-se uma sucessão de decepções e intrigas, causadas principalmente pela governanta da casa. O auge destes infortúnios acontece em uma cena em que Mrs.

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