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Brasil pode ser pioneiro em células-tronco se deixar preconceitos de lado

Reportagem do Jornal Nacional, semana passada, apresentou as pesquisas da cientista brasileira da USP Tatiana Jazedje com células-tronco retiradas de tecidos do aparelho reprodutor feminino. Mais uma vez o Brasil mostrando a sua vocação científica.
Na descoberta, quase por acaso (como todas as boas descobertas) a pesquisadora viu que todas as linhagens das células se diferenciavam em músculos, ossos, cartilagem e gordura. Isto é muito bom, principalmente quando se busca a cura para doenças sem esperança que assolam milhares de pessoas.
Mas, o que não dá mais para aceitar é que toda a reportagem ou entrevista sobre as células-tronco retornem a velha discussão das células embrionárias, sobre problemas éticos, que se formos traduzir são problemas religiosos e principalmente dogmáticos.
Não é hora de o Brasil discutir religião, e sim, partir na frente com suas pesquisas e seus talentosos cientistas na busca pelo domínio da técnica de uso de células-tronco adultas e embrionárias. Na melhor da hipótese, vamos desenvolver a cura para seres humanos que temos a certeza que estão vivos, possuem um espírito e estão aqui para construir a evolução.

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