Pular para o conteúdo principal

Defesa Brasileira e Licitação

Até que ponto é lícito fazer uma licitação para comprar caças que defenderão o nosso espaço aéreo? Licitação é sinônimo de “igualdade” de condições, mas também significa priorizar a qualidade inferior pela aceitação do melhor preço.
Está na hora de modificar o sistema de compras do governo e de órgão considerados como públicos. Licitação não funciona, pelo menos quando se precisa comprar qualquer coisa que não seja papel higiênico, folhas de papel em branco, prendedor de roupas e similares.
Alguém sabe como funciona uma licitação de produtos de informática? Você não pode escrever no edital qual programa você quer, qual processador. Limita-se a dizer tamanho da memória, velocidade exigida e uso. Ai fica uma pergunta: Onde está a lógica? Informática é algo altamente especializado. Pelo menos os programas que você quer usar deveria poder escolher.
Para não ficar só em produtos a lei é clara quando exige que Agências de Publicidade e seus serviços sejam contratados por licitação. É ridículo. Sou publicitária e sei que existe uma diferença absurda entre um estúdio de fundo de quintal e uma boa Agência.
Agora, voltando aos caças. Eles serão a defesa do país e talvez, possibilidades de comércio. A licitação abre dados importantíssimos e talvez sigilosos. Então, por que não deixar esta escolha por uma equipe especializada que inclua Militares, Técnicos e Diplomatas?
Quem leu a entrevista da Ellen Tauscher, subsecretária de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional dos EUA, percebeu que ela disse nada com nada. Na realidade pareceu mais uma tentativa de controle de um país que é pacífico por natureza.
O Presidente Lula precisa avaliar muito bem o que irá fazer. O melhor preço de caças não refletirá nossos reais interesses. Precisamos avaliar o passado de nossos futuros parceiros e verificar se eles cumprem o que prometem. Ao que me parece, não foi o caso dos Estados Unidos.

Comentários

As mais vistas

A princesa dos olhos tristes

Se vocês me permitem um pequeno comentário intimo, há uma “mania” na família de minha mãe de colocar nome de princesas nas filhas. Naturalmente começou com a minha, que me batizou de Soraya (em homenagem a princesa da Pérsia, Soraya Esfandiary Bakhtiari), depois minha prima batizou sua filha de Caroline (Homenagem a filha da belíssima Grace Kelly, rainha de Mônaco) e alguns anos depois, meus tios colocaram o nome de Anne (princesa da Grã Bretanha), em minha prima. Então é fácil imaginar que vivemos em clima de “família real” boa parte de nossa infância e adolescência. Mas, de todas as histórias reais, a que mais me intriga e fascina é a da princesa da Pérsia, por ter sido uma história de amor com final infeliz, mas não trágico. Soraya foi a esposa e rainha consorte de Mohammad Reza Pahlavi, Xá da Pérsia. Conheceram-se na França, na época em que Soraya fazia um curso de boas maneiras em uma escola Suíça. Logo ela recebeu um anel de noivado com um diamante de 22,37 quilates. O casamento ...

Inferno

Autor:  Dan Brown Tradutor: Fabiano Morais e Fernanda Abreu Editora:  Arqueiro Número de páginas:  448 Ano de Lançamento:  2013 (EUA) Avaliação do Prosa Mágica:   9                               Gênio ou Louco? Você termina a leitura de Inferno e continua sem uma resposta para esta pergunta. Dan Brown nos engana, muito, de uma maneira descarada, sem dó de seu leitor, sem nenhuma piedade por sua alma. O autor passa praticamente metade do livro te enganando. Você se sente traído quando descobre tudo, se sente usado, irritado, revoltado. Que é esse Dan Brown que escreveu Inferno??? Nas primeiras duzentas páginas não parece ser o mesmo que escreveu brilhantemente Símbolo Perdido e Código D’Vince.  Mapa do Inferno. Botticelli. Então, quando você descobre que está sendo enganado, as...

Setembro

Autor:   Rosamund Pilcher Tradução: Angela Nascimento Machado Editora:  Bertrand Brasil Número de páginas: 462 Ano de Lançamento: 1990 Avaliação do Prosa Mágica:   10                         É uma história extremamente envolvente e humana que traça a vida de uma dúzia de personagens. A trama se passa na Escócia, e acontece entre os meses de maio a setembro, tendo como pano de fundo uma festa de aniversário que acontecerá em grande estilo. Violet, que me parece ser a própria Rosamund, costura a relação entre as famílias que fazem parte deste romance. Com destreza e delicadeza, a autora   nos conta o cotidiano destas famílias, coisas comuns como comer, fazer compras, tricô, jardinagem. Problemas pessoais como a necessidade de um trabalho para complementar a   renda e outras preocupações do cotidiano que surpreendem pela beleza...

Seguidores