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Penguin no Brasil

A imagem de um pinguim estilizado é referência para os estudantes de inglês como livro de primeiríssima qualidade e barato. É o sonho de consumo de grandes leitores, quase um delírio o desejo que no Brasil houvesse algo parecido.
Hoje o sonho virou realidade. A Penguin, empresa britânica com braços na América do norte, Austrália, China e Coreia, associou-se com a Companhia das Letras e irá lançar títulos em português com a mesma qualidade e preços das edições inglesas.
A Penguin Companhia Clássicos, uma “senhora” de 75 anos lançará no próximo dias 26 os título: O Príncipe, de Maquiavel, Pelos Olhos de Maisie, de Henry James, e dois títulos organizados pelo historiador Evaldo Cabral de Mello, Joaquim Nabuco Essencial e O Brasil Holandês.
A principal vantagem de ter uma editora com o peso da Penguin por trás destas obras é a certeza na qualidade das traduções de clássicos, que sob certos aspectos, estavam sendo sacrificados quando vertidos para o português.
Há críticas entre leitores sobre o fato da Penguin lançar clássicos que já não possuem mais direitos autorais e que isto não adianta nada para os autores brasileiros. Mas no caso das traduções, o direito autoral existe sim (e com louvor) pois o trabalho do tradutor é “quase como” se ele tivesse que escrever um novo livro, já que ele precisa passar para o leitor exatamente as mesmas nuances de texto, os mesmos significados, em uma língua e cultura completamente diferente daquela que o autor vivia na época em que escreveu o livro.
Os títulos lançados custarão de R$ 15 a R$ 35, com tiragens que poderão chegar a 18 mil cópias (caso de O Príncipe). Todos os volumes sairão também no formato digital, com preços de 30% a 40% menores que os das edições impressas.

Agora nos resta esperar o dia 26 e correr para as livrarias.

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