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Mulherzinhas

Mulherzinhas é um clássico da literatura norte americana, escrito em 1968, por Louise May Alcott.

O livro retrata quatro anos da família March através das histórias das irmãs Meg, Jo, Beth e Amy.

Neste período o pai está lutando na guerra Civil Americana, e a mãe trabalha fora para sustentar as filhas.

As irmãs são criativas e inquietas por natureza. A cada capítulo da trama conhecemos um pouco mais suas qualidades e seus piores defeitos. Cada uma delas parece retratar o anseio da mulher na época.

Jo, nos remete a liberdade, a transgressão, ao novo mundo que ainda não existia. Meg é a mescla da visão tradicional feminina que une beleza e os anseios da “princesa”. Beth é a figura da caridade, do amor ao próximo, dos dotes do “lar”. A caçula Amy é a figura do criativo, da mulher como protagonista da arte.

É muito interessante como elas se complementam, como elas parecem montar um mosaico que retrata a sociedade da época.

O livro é divertido, intrigante, sem arroubos literários.  É extremamente juvenil, sem excesso de metáforas ou frases para serem lembradas.

Eu vi o filme primeiro, a versão de 1944. No filme, a trama ficou mais dinâmica e os personagens eram mais complexos. Talvez por isso não tenha considerado o livro tão incrível, como muitas pessoas.

Considero a leitura obrigatória para quem deseja se familiarizar com a literatura norte-americana.

 

Sobre a Autora

Louise May Alcott viveu entre os anos 1932 e 1888. Foi escritora, poeta e contista. Tem um extensa lista de livros, alguns deles publicados com o pseudônimo de  A. M. Barnard. Foi a primeira mulher eleitora em sua região. Era abolicionista, feminista e trabalhou como enfermeira na Guerra Civil.



Autor: Louisa May Alcott
Tradução: Giu Alonso

Ano: Edição de 2020

Editora: Via Leitura
Páginas: 464 páginas

Gênero: Ficção Norte Americana, Romance

Avaliação Prosa Mágica: 4 estrelas

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