Em tempos controversos como o atual, falar de loucura parece muito óbvio. Tão comum que você deve estar se perguntando: - Por que eu deveria ler Elogio da Loucura, do filosofo e teólogo holandês Erasmo de Rotterdam, que escreveu este texto por volta de 1511? Posso te dar inúmeras razões, mas vamos personificar a própria “Loucura” e imaginar que ela resolvesse subir em um palco e, de peito aberto, começasse a falar sobre nós, humanos. Sem papas na língua, ela diria o que pensa de reis, religiosos, acadêmicos, políticos e até das pequenas vaidades do dia a dia. O resultado? Um texto que parece ter sido escrito ontem, apesar de ter mais de 500 anos. Elogio da Loucura não é um tratado chato de filosofia. Pelo contrário: é uma sátira bem-humorada, que usa ironia fina para mostrar como a vida seria impossível sem um pouco de... insensatez. Erasmo dá voz à “Loucura” para expor hipocrisias e, ao mesmo tempo, nos fazer rir das contradições humanas. O interessante é que o livro não cai nem...
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