Em uma semana olímpica talvez ninguém, ou quase ninguém, se lembre que dia 25 de julho é o dia do escritor nacional. Acho estranho nos dividir em nacionais e internacionais, já que acredito que nós escritores somos uma nação a parte. Formamos um grupo acima das fronteiras não só físicas, mas as temporais. Se houvessem fronteiras temporais hoje não teríamos Shakespeare, Machado de Assis, Ovídio, Victor Hugo, Graciliano Ramos e muitos outros que já se perderam pelo passar dos anos e dos séculos. Porque Clarice no título? Não é por acaso. Clarice é o sinônimo desta mistura além das fronteiras. Uma Ucraniana que escreveu em português, que quebrou regras da escrita e que somente virou assunto novamente porque um pesquisador americano desenvolveu um trabalho sobre ela e publicou um livro biográfico incrível. Quer mais “alem da fronteira” que ela? Ontem mesmo, em um bate papo literário no qual Clarice estava incluída, falávamos sobre grandes escritores e sobre o papel deles, caso escr
Dois para lá, dois para cá. Cambré, panquecas, sapateados, picadinhos... e lá se foi o último dia do “dança dos famosos”. Chovia lá fora e na TV os ritmos ardiam em um show de talentos e de superação. Foram alguns meses acompanhando programação de alta qualidade que envolvia muita aula de ritmo, história da dança e jurados atentos ao mínimo deslize dos participantes. A final trouxe exatamente os melhores participantes, os que mais se esforçaram, os que transformaram pedra em flor. Foi a melhor final de todas até hoje. O troféu cairia bem nas mãos de qualquer um deles. Ganhou Tati Machado (Confesso minha torcida). Ganhou a razão, ganhou o publico que recebeu uma lição muito importante: - Nada é impossível quando nos dedicamos aos nossos objetivos. Digo isso porque Tati Machado não tem o perfil de uma dançarina, pelo menos não o clichê que se costuma construir de forma física. A apresentadora e influencer mostrou a todo mundo que a dedicação pode fazer transformações, que qualqu