Cresci olhando o céu noturno, imaginando o que teria além do que via a olho nu, do que olhava nos livros ou tinha o privilégio de assistir no planetário de São Paulo. Cada estrelinha, galáxia visível, lua inspirava a muitas perguntas, quase sempre respondidas pelo meu pai. Uma noite estrelada sempre foi uma festa para meus olhos, um convite para o saber, para buscar o conhecimento, mesmo quando não tinha noção de que estava fazendo isso. Talvez por ser assim, a imagem desta postagem sempre me chamou a atenção. Um homem que chega ao fim do mundo e tem a coragem de olhar além, de ver o que existe por trás daquele véu que o envolve é alguém extremamente sábio, uma pessoa que busca sempre aumentar sua ilha do conhecimento. Olho para ela e penso: - O que ele sentiu ao espiar através da bolha do mundo? – Houve maravilhamento? – Ele teve medo ou espanto? Seja qual for o sentimento, quando ele deixou de olhar não era mais a mesma pessoa que observou, tinha se tornado um outro homem. Pe
Quantos anos você tinha quando descobriu que...? - Confesso, sem nenhuma vergonha de dizer: Esta frase me irrita profundamente. Tenho visto indiscriminadamente o uso desta frase como título de anúncios, matérias na internet, quase sempre ligado a fatos bobos e sem sentido como: - Quantos anos você tinha quando descobriu que a pazinha se encaixa na vassoura? - Quantos anos você tinha quando descobriu que o buraco no cabo da panela era para colocar colheres? - Quantos anos você tinha quando descobriu que o grampeador tinha um compartimento secreto? - Quantos anos você tinha quando descobriu que não existia a rebimboca da parafuseta? E, eu pergunto: - Quantos anos você tinha quando descobriu que tudo isso é uma grande bobagem para chamar sua atenção e fazer leitura de um texto que não vai te acrescentar nada, mas vai gerar tráfego e alguma forma de retorno para quem publicou? Ainda não descobriu? Então vamos lá. Qual é a relevância de uma pá de lixo se encaixar no ca