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Conto de Fadas

Como sempre, o mestre do terror e do suspense nos supreende com mais um livro de arrepiar. Desta vez ele busca a inspiração nos contos dos irmãos Grimm e apresenta uma história para testar nossos corações.

Stephen King entrou em minha vida através de dois livros “Christine” e “A coisa”. Ambos foram devorados.

O autor consegue apresentar um gênero, no qual não sou muito fã, que é o Terror de forma inteligente, pensada, e tão elaborada que sucumbi a sua forma de escrita.

Desta vez Stephen King sofisticou mais sua obra, seu terror e suspense vem de arquétipos que povoam nosso inconsciente coletivo e nosso subconsciente. É para ler com a luz do dia. Não faça isso antes de dormir.

A sinopse de divulgação do livro está tão boa que vou reproduzi-la aqui.

“Aos dezessete anos de idade, Charlie Reade parece ser um garoto comum: pratica esportes, é um filho atencioso e aluno de desempenho razoável. Suas lembranças, entretanto, não são feitas apenas de momentos felizes. Após perder a mãe em um grave acidente quando tinha apenas dez anos, Charlie precisou aprender a cuidar de si e do pai, que, enlutado com a perda da esposa, buscou refúgio na bebida.

Certo dia, ao pedalar pela rua de casa, Charlie atende um pedido de socorro vindo do quintal de um dos vizinhos: Howard Bowditch. O homem recluso e rabugento, que amedrontava as crianças do bairro, cai de uma escada e se machuca gravemente. O chamado por ajuda veio de Radar, a fiel pastor alemão, tão idosa quanto seu dono.

Enquanto Bowditch se recupera, Charlie passa a ajudar o vizinho com tarefas domésticas e com o cuidado de Radar, e assim o rapaz faz duas grandes amizades. Quando Howard morre, Charlie se depara com uma fita cassete que revela um segredo inimaginável: um portal para outro mundo.”

 

O The New Yorker, com seus textos sempre muito bons, definiu muito bem a obra de King.

 

 “Muitos escritores narram os fatos como eles são, mas poucos conseguem, com tanto empenho e intensidade, contá-los como eles não são. King usa o que há de estranho e dá corpo a isso. E, ao mesmo tempo, seus romances conservam muita leveza e jovialidade. Eles nos mostram coisas horríveis, mas também refletem a alegria de King ― com o prazer e a satisfação que ele tem em imaginar.” ― The New Yorker

 

Você é leitor de Stephen King? Qual é sua impressão sobre os livros dele?

Me conta um pouco aqui da sua experiência.

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