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Melhores leituras de 2024


Este ano que está se despedindo foi um ano atípico para os meus padrões de leitura. Li bem menos do que desejava, digo isso de novas leituras, porque fiz muitas releituras de livros do passado e também do passado recente. Dentre elas se encontra a trilogia de O Senhor dos Anéis, lida pela primeira vez em 2001 e que, as 1092 páginas da edição que possuo, sempre serão o top de minhas leituras.

A seleção aqui não exclui os outros livros, muito interessantes, mas os títulos aqui listados tiveram um sabor especial, porque trouxeram algo novo para o meu universo literário. Vamos à lista:

 

Doce Amanhã, de Banana Yoshimoto.

A autora construiu um “livro carinho”, uma história para aquecer o coração. É algo que, mesmo tendo a morte como tema, acaba sendo vida e totalidade. É um livro reflexivo que nos leva a pensar na vida, na importância de cada segundo de nosso viver.

 

Meus dias na livraria Morisaki, de Satoshi Yagisawa.

O livro nos apresenta uma temática interessante, de como lidar com traumas e rejeições através da leitura de livros. Ele fala das das relações humanas que podem surgir através dos livros, das livrarias e da importância de estar junto, de ser acolhido.

 

A Biblioteca da Meia Noite, de Matt Haig. (releitura)

Outro livro com uma temática psicológica, mas aqui você avalia a importância dos caminhos que segue, das escolhas que faz. O interessante de a Biblioteca da Meia Noite é a forma como Matt Haigo nos faz pensar que qualquer escolha terá bons e maus momentos. É uma história impactante que sempre irá merecer uma releitura.

 

5 lições de Storytelling, fatos ficção e fantasia, do James McSill.

Storytelling meio que virou moda hoje em dia, todo mundo fala e coloca o tema nas situações mais estapafúrdias que se pode imaginar. Não é o caso de James McSill, que sabe do que está falando, que tem a simplicidade de um bom professor. Este livro me encantou pela forma como ele conduz o aprendizado do tema. Valeu a pena ler e valerá cada releitura que fizer dele.

 

A Visão Sistêmica da Vida, de Fritjof Capra e Pier Luigi Luisi.

Este foi um livro complexo de se ler. Fritjof Capra é um mestre em tudo o que escreve, mas A Visão Sistêmica é algo tão novo que você precisa ler aos pouquinhos, como uma homeopatia. Iniciei a leitura deste livro em 2023 e só agora conclui. Foi uma leitura que me fez rever minha visão sobre determinados acontecimentos. Deveria ser obrigatória para quem quer compreender os dias de hoje.

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A princesa dos olhos tristes

Se vocês me permitem um pequeno comentário intimo, há uma “mania” na família de minha mãe de colocar nome de princesas nas filhas. Naturalmente começou com a minha, que me batizou de Soraya (em homenagem a princesa da Pérsia, Soraya Esfandiary Bakhtiari), depois minha prima batizou sua filha de Caroline (Homenagem a filha da belíssima Grace Kelly, rainha de Mônaco) e alguns anos depois, meus tios colocaram o nome de Anne (princesa da Grã Bretanha), em minha prima. Então é fácil imaginar que vivemos em clima de “família real” boa parte de nossa infância e adolescência. Mas, de todas as histórias reais, a que mais me intriga e fascina é a da princesa da Pérsia, por ter sido uma história de amor com final infeliz, mas não trágico. Soraya foi a esposa e rainha consorte de Mohammad Reza Pahlavi, Xá da Pérsia. Conheceram-se na França, na época em que Soraya fazia um curso de boas maneiras em uma escola Suíça. Logo ela recebeu um anel de noivado com um diamante de 22,37 quilates. O casamento ...

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