Recebi um vídeo com esta pergunta. Difícil responder, muito difícil mesmo. Quem lê se apega a tantos livros, que a lista seria infindável.
A Interpretação dos Sonhos, de Freud? A
Metamorfose, de Kafka? O Senhor dos Anéis, de Tolkien? O Ponto de Mutação, de
Fritjof Capra? A Casa das Orquídeas, de Lucinda Riley?
A pergunta ficou na minha cabeça e segui
minha caminhada com essa questão. (Consegui retornar as caminhadas)
Pensar no livro da vida, aquele que te
salvou do marasmo, da tristeza, ou da total ignorância não é uma tarefa fácil,
mas é prazerosa.
Em um país composto de 53% de não leitores,
a pergunta parece um luxo, algo parecido como perguntar a alguém que mora em
uma casa de dois cômodos quantas Ferrari ela teve na vida. Mas não é.
Moro em uma casa pequena, nunca cheguei nem
perto de uma Ferrari, no entanto sou uma leitora voraz. Em um ano ruim de
leituras completo a marca de 20 livros ao final de 12 meses. Dá uma tristeza
quando isso acontece, porque fico pensando em todos os outros que não li. Por
isso, é muito difícil pensar que tem pessoas que não leem um único livro.
É como se a pessoa dissesse que não come ao
longo dos meses. Porque livros alimentam o cérebro.
Eu poderia citar vários títulos por aqui,
mas tem um em específico que foi importante demais, por ser um marco de mudança
de paradigmas no meu pensamento.
Estava na Faculdade e o professor Paulo
Laurentz me indicou a leitura de dois livros: O Ponto de Mutação e O Tao
da Física, ambos do Fritjof Capra. Estava no final da faculdade e queria
fazer um mestrado em Semiótica. Consultei o professor, que entre tantas
qualidade era um mestre nesta área e sua resposta foi tão contundente que não
pude deixar de pesar na balança.
-
Soraya, tem coisas mais adiantadas hoje em dia, melhores que a semiótica dentro
de suas expectativas. Antes de decidir leia estes dois livros.
Não tenha dúvida que li, que conversei com
o professor e ambos os livros me abriram um universo que até hoje ecoam na minha
vida.
Durante a faculdade nas aulas de
psicologia, outro professor trabalhou em um semestre a Teoria dos Sonhos
aplicada as campanhas publicitárias, gostei tanto do assunto que fui atrás do
livro A Interpretação dos Sonhos,
que li com muita atenção e alegria. Foi algo que influenciou na forma como faço
literatura e arte até os dias de hoje.
Tem os romances que não são meras
distrações. Lucinda Riley, por exemplo, é uma autora que nos ensina, que
trabalha a emoção, que nos leva a repensar a vida, principalmente as
consequências de nossos atos.
No entanto existem livros que você gostaria
de ter lido antes porque teriam sido de grande ajuda. A morte é um dia que vale a pena viver é literatura que nos prepara
para lidar com as pessoas que estão vivendo seus últimos momentos. É tão
contundente, que deve ser lido e relido ao longo da vida.
Ler não é luxo e não requer tanto tempo
para fazer isso. É só dedicar uma única hora das nove que a pessoas passam
diante das telas, enredada nas redes sociais, nas conversas sem sentido, nas
notícias falsas, nas brigas sem noção. Uma única hora diante de um livro pode
ser a chave para grandes mudanças.
Aceita meu desafio de ler? Qual foi o livro
que marcou sua vida? Me conta nos comentários do blog.
Um lindo final de semana!
Dia #7
Foto: @gemini Gerada por inteligência artificial.
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