Recebi um e-mail esta semana que me estimulou a voltar à escrita. Era um texto de caráter “super pessoal” no qual o autor (um grande escritor) conta um pouco de suas experiências, reminiscências de família, partindo das lembranças que um livro provocou nele. Tinha desanimado da escrita, verdade seja dita. Mesmo sendo escritora e professora de escrita criativa estou sujeita aos altos e baixos que todo ser humano passa em sua vida. O e-mail com aquele texto incrível mudou o rumo. Fiquei refletindo sobre o caráter da escrita. Não a comercial, a escrita publicitária cujo texto sempre tem um objetivo de concretizar a venda de algo, seja um produto ou uma ideia. Penso na Escrita Criativa, aquela que constrói romances, contos, poesia, diários, cartas, artigos e crônicas de jornais e blogs. Não sou ingênua a ponto de pensar que nós escritores escrevemos ao léu, longe disso. Queremos ser lidos, gostamos da interação do leitor, de comentários, mas daí a pensar que o escritor, para ser lid
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