“A ciência não fará a fé desaparecer, pois o ser humano busca um sentido adicional para sua existência. Isso não impede que as pessoas se tornem mais racionais e queiram que as religiões façam mais sentido.”
George Smoot (astrofísico americano, Prêmio Nobel de Física em 2006) em entrevista para a Revista Veja nº 25, ano 41, edição 2066. 25 de junho de 2008.
O nosso céu é um livro de memórias de um passado bem remoto. O que se observa em uma noite estrelada é um “vídeo” de até bilhões de anos atrás. Assim como o sol que nos aquece em um dia de verão está oito minutos atrasados em relação a real situação em que se encontra no dado momento em que é observado. Estamos sempre olhando o passado.
Diante desta imensidão profunda da noite, o ser humano sempre se perguntou como surgiu o universo. Desde os primórdios do aparecimento do homo habilis, onde se pressupõe que a capacidade de cognição já era rudimentar, o homem olha para a imensidão do céu, abismado por seus mistérios.
Hoje há uma série de teorias para o surgimento do universo, sendo que, a mais pesquisada é a do Big Bang. A teoria criada por Georges Lemaître, 1927, e pesquisada por diversos físicos e astrofísicos, lança a premissa que, antes da expansão(big bang) existia uma singularidade – ponto com 1 bilionésimo do tamanho de um próton – onde as leis da física que conhecemos não podiam ainda ser aplicadas. Subitamente, numa fração de segundos, o tamanho do universo cresceu – inflacionou como é comumente chamado.
Assim, o universo começou a expandir, como uma sopa de partículas primordiais. Após um período, estima-se que a temperatura, chegou a 10 trilhões de graus, se deu o inicio da matéria, com a fusão das partículas primordiais, formando prótons e nêutrons.
Pouquíssimo tempo depois, o universo já havia atingido uma temperatura de 100 milhões de graus, e os primeiros núcleos atômicos se formaram. Os núcleos começam a se juntar aos elétrons de forma a criar os primeiros átomos. Este fenômeno acredita-se que aconteceu devido à queda de temperatura do universo – sempre em expansão – a 2.700 graus. Nesta fase, começou a emissão de radiação cósmica, que os cientistas chamam de fósseis da criação.
A partir desse ponto, a força da gravidade faz com que poeira e gás se unam e formem as primeiras estrelas, galáxias e finalmente o nosso sistema solar e o nosso lar – planeta Terra. A temperatura do universo, nesta fase, já era de -240 graus.[1] (Hoje a temperatura é de -270º)
A estimativa é que o Universo exista há aproximadamente 15 bilhões de anos, e está se expandindo em uma velocidade altíssima, conforme comprovou Edwin Hubble em 1929.
Além disso, sabe-se que o Universo em seus espaços aparentemente vazios, é composto de matéria e energia escura, cuja função, composição e existência ainda não foram totalmente comprovadas pelos astrofísicos. O Livro dos Espíritos em sua questão nº 36 diz o seguinte:
George Smoot (astrofísico americano, Prêmio Nobel de Física em 2006) em entrevista para a Revista Veja nº 25, ano 41, edição 2066. 25 de junho de 2008.
O nosso céu é um livro de memórias de um passado bem remoto. O que se observa em uma noite estrelada é um “vídeo” de até bilhões de anos atrás. Assim como o sol que nos aquece em um dia de verão está oito minutos atrasados em relação a real situação em que se encontra no dado momento em que é observado. Estamos sempre olhando o passado.
Diante desta imensidão profunda da noite, o ser humano sempre se perguntou como surgiu o universo. Desde os primórdios do aparecimento do homo habilis, onde se pressupõe que a capacidade de cognição já era rudimentar, o homem olha para a imensidão do céu, abismado por seus mistérios.
Hoje há uma série de teorias para o surgimento do universo, sendo que, a mais pesquisada é a do Big Bang. A teoria criada por Georges Lemaître, 1927, e pesquisada por diversos físicos e astrofísicos, lança a premissa que, antes da expansão(big bang) existia uma singularidade – ponto com 1 bilionésimo do tamanho de um próton – onde as leis da física que conhecemos não podiam ainda ser aplicadas. Subitamente, numa fração de segundos, o tamanho do universo cresceu – inflacionou como é comumente chamado.
Assim, o universo começou a expandir, como uma sopa de partículas primordiais. Após um período, estima-se que a temperatura, chegou a 10 trilhões de graus, se deu o inicio da matéria, com a fusão das partículas primordiais, formando prótons e nêutrons.
Pouquíssimo tempo depois, o universo já havia atingido uma temperatura de 100 milhões de graus, e os primeiros núcleos atômicos se formaram. Os núcleos começam a se juntar aos elétrons de forma a criar os primeiros átomos. Este fenômeno acredita-se que aconteceu devido à queda de temperatura do universo – sempre em expansão – a 2.700 graus. Nesta fase, começou a emissão de radiação cósmica, que os cientistas chamam de fósseis da criação.
A partir desse ponto, a força da gravidade faz com que poeira e gás se unam e formem as primeiras estrelas, galáxias e finalmente o nosso sistema solar e o nosso lar – planeta Terra. A temperatura do universo, nesta fase, já era de -240 graus.[1] (Hoje a temperatura é de -270º)
A estimativa é que o Universo exista há aproximadamente 15 bilhões de anos, e está se expandindo em uma velocidade altíssima, conforme comprovou Edwin Hubble em 1929.
Além disso, sabe-se que o Universo em seus espaços aparentemente vazios, é composto de matéria e energia escura, cuja função, composição e existência ainda não foram totalmente comprovadas pelos astrofísicos. O Livro dos Espíritos em sua questão nº 36 diz o seguinte:
“O vazio absoluto existe em alguma parte do espaço universal?
- Não, nada é vazio. O que é vazio para ti, está ocupado por uma matéria que escapa aos teus sentidos e aos teus instrumentos.”[2]
- Não, nada é vazio. O que é vazio para ti, está ocupado por uma matéria que escapa aos teus sentidos e aos teus instrumentos.”[2]
Assim o Big Bang “criou”, não apenas a matéria e a radiação, mas também o espaço e o tempo que conhecemos e outrs coisas que a ciência ainda descobrirá nos próximos anos.
[1] Revista Veja nº 25, ano 41, edição 2066. 25 de junho de 2008
[2] Kardec, Alan. O Livro dos Espíritos. Trad. J. Herculano Pires. Ed. LAke. 64ª Edição. São Paulo, SP. 2004.
[1] Revista Veja nº 25, ano 41, edição 2066. 25 de junho de 2008
[2] Kardec, Alan. O Livro dos Espíritos. Trad. J. Herculano Pires. Ed. LAke. 64ª Edição. São Paulo, SP. 2004.
Publiquei este texto no blog: http://geeproflaurovargas.blogspot.com/
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