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Mais geração google

A internet trouxe novas perspectivas de busca para nós. As pesquisas podem se tornar mais amplas, aprofundadas para quem busca realmente o conhecimento do fato em profundidade. Basta o uso das palavras corretas, muitas vezes combinadas que podemos obter qualquer informação, em qualquer língua. Isso é uma realidade, positiva, que permeia nossas vidas hoje.
Quem se engajou com esta realidade sabe que o planeta seria totalmente outro (atrasado) se não fosse a WEB. Imaginar-se datilografando textos em uma mastodôntica máquina de escrever é como se ver diante de um filme de ficção. Este blog não existiria se não fosse a internet. A rapidez da comunicação por e-mail, skype etc também não.
Estes aspectos são os positivos, mas o grande problema é que as crianças de hoje, já nascem sabendo apertar botões e navegar na WEB enquanto os professores ainda são da geração da máquina de escrever e do projetor de transparências. Isso é o verdadeiro choque de gerações.
As escolas e universidades, por outro lado, ainda engatinham na obtenção de equipamentos suficientes para todas as salas de aula. Os velhos e caquéticos laboratórios de informática estão obsoletos. A composição destes laboratórios, onde um computador fica enfileirado atrás de outros, muitas vezes separados por boxes não ajuda na educação.
Educar verdadeiramente nesta nova era é, um computador para cada aluno, um notebook, salas de aula equipadas com internet wireless, mesas redondas e professores com seus computadores orientando. Mas, orientando o quê? – A busca pelo caminho do conhecimento de cada um, que é absolutamente individual e não pode ser massificada para facilitar a vida de todos (professores, diretores, MEC etc).
Precisamos pensar nisto. Piaget há muito tempo nos alertou para estas mudanças, mas o que se viu até hoje foram “arremedos” do que ele pregava. Subterfúgios para que o educador se isente de suas responsabilidades.
Mas isto é assunto para outro post.

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Setembro

Autor:   Rosamund Pilcher Tradução: Angela Nascimento Machado Editora:  Bertrand Brasil Número de páginas: 462 Ano de Lançamento: 1990 Avaliação do Prosa Mágica:   10                         É uma história extremamente envolvente e humana que traça a vida de uma dúzia de personagens. A trama se passa na Escócia, e acontece entre os meses de maio a setembro, tendo como pano de fundo uma festa de aniversário que acontecerá em grande estilo. Violet, que me parece ser a própria Rosamund, costura a relação entre as famílias que fazem parte deste romance. Com destreza e delicadeza, a autora   nos conta o cotidiano destas famílias, coisas comuns como comer, fazer compras, tricô, jardinagem. Problemas pessoais como a necessidade de um trabalho para complementar a   renda e outras preocupações do cotidiano que surpreendem pela beleza que são apresentadas. É um livro em camadas, que pode ser avaliado sobre vários aspectos que se complementam. Pandora, por exemplo, é o

O Símbolo Perdido

Autor: Dan Brown Tradutor:   Fernanda Abreu Editora: Sextante Ano de Lançamento:  2009 Número de páginas:  490 Avaliação do Prosa Mágica: 10 Uau!! Cheguei ao fim com a impressão de ter ficado sem respirar por todas as páginas. O ano mal começou e já tenho um livro para a lista dos mais queridos de 2014. Não é possível que ele seja superado por outro. Você não precisa ser exatamente um amante de simbologia antiga, ou maçom para gostar da história, mas se for com certeza a trama terá mais sabor. Dan Brown desfila através das palavras todo seu talento em “fazer textos” que envolvem, prendem  e deixam marcas. Alias, a palavra é a tônica da trama. Mais uma vez Robert Langdom se mete em uma enrascada. Quando é supostamente chamado por um amigo para dar uma palestra em Washington, acaba descobrindo que foi usado para decodificar um antigo segredo ligado a maçonaria. A Pirâmide Maçônica, material de incontáveis sites e blogs na internet toma vida e as peças que pare

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