Na semana passada nós tivemos a prova de que nem sempre o uso exclusivo da internet é a melhor alternativa. O site do Inep, instável e mal preparado para a quantidade de acessos que receberia, deixou estudantes literalmente “malucos” na hora da inscrição para o Enem.
Qualquer um que já colocou um site no ar sabe que ele pode apresentar problemas, principalmente durante o primeiro ano de uso. E isso se entende para novas áreas no site e fichas de inscrições. Errou quem decidiu disponibilizar apenas uma via para os alunos se inscreverem. Qual foi o motivo? Facilidade para a própria instituição? Economia?
O que se deve dimensionar em primeiro lugar é o tamanho do país e a quantidade de adolescentes, jovens e adultos, com ensino médio completo que precisam fazer o Enem para conseguir uma vaga nas Universidades. É enorme e o grande número de acessos não é surpresa para ninguém e não creio que tenha sido para os organizadores.
Outro fato notório é que o brasileiro sempre deixa para última hora. Faz parte da cultura. Em que país vivem os organizadores do Enem? Na Alemanha? Na Suíça? Isso aqui é Brasil.
Por outro lado o Inep demonstrou o mais absoluto desconhecimento do estado em que está o país. Que não somos esta ficção que todos tem acesso a internet, que todas as escolas possuem computador. Onde será que eles estão vivendo? Em que planeta?
Cidades pobres do interior de Minas Gerais, só para falar de um Estado, mal tem escola quanto mais computador. Quem não viu aquelas reportagens especiais onde as crianças andam horas até chegar à Escola feita de sapé. Eu fico pensando se estas crianças não têm o direito de ir para a Universidade. Se elas são menos iguais que todos nós.
Assim, é preciso disponibilizar outros meios de inscrição para a população. Os Concursos Públicos fazem isto, por que o Enem não pode fazer?
É o que precisamos repetir sempre: o que o Ministério da Educação está fazendo com a educação do país? Em que pátria eles vivem?
Qualquer um que já colocou um site no ar sabe que ele pode apresentar problemas, principalmente durante o primeiro ano de uso. E isso se entende para novas áreas no site e fichas de inscrições. Errou quem decidiu disponibilizar apenas uma via para os alunos se inscreverem. Qual foi o motivo? Facilidade para a própria instituição? Economia?
O que se deve dimensionar em primeiro lugar é o tamanho do país e a quantidade de adolescentes, jovens e adultos, com ensino médio completo que precisam fazer o Enem para conseguir uma vaga nas Universidades. É enorme e o grande número de acessos não é surpresa para ninguém e não creio que tenha sido para os organizadores.
Outro fato notório é que o brasileiro sempre deixa para última hora. Faz parte da cultura. Em que país vivem os organizadores do Enem? Na Alemanha? Na Suíça? Isso aqui é Brasil.
Por outro lado o Inep demonstrou o mais absoluto desconhecimento do estado em que está o país. Que não somos esta ficção que todos tem acesso a internet, que todas as escolas possuem computador. Onde será que eles estão vivendo? Em que planeta?
Cidades pobres do interior de Minas Gerais, só para falar de um Estado, mal tem escola quanto mais computador. Quem não viu aquelas reportagens especiais onde as crianças andam horas até chegar à Escola feita de sapé. Eu fico pensando se estas crianças não têm o direito de ir para a Universidade. Se elas são menos iguais que todos nós.
Assim, é preciso disponibilizar outros meios de inscrição para a população. Os Concursos Públicos fazem isto, por que o Enem não pode fazer?
É o que precisamos repetir sempre: o que o Ministério da Educação está fazendo com a educação do país? Em que pátria eles vivem?
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