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O que vem de fora é melhor

Em reportagem da Folha de S.Paulo no último domingo, a comprovação desta tese se mostrou mais uma vez verdadeira.
Cientistas brasileiros vão e vem da Antártica, separam e catalogam microorganismos e outras formas de vida, mas a indústria nacional não se interessa em desenvolvê-las e patenteá-las.
É o cúmulo saber que o Brasil já poderia estar avançado na pesquisa de foto protetores biológicos graças aos micróbios antárticos que possuem a capacidade de bloquear a luz ultravioleta, e que foram “jogados no lixo” por uma indústria nacional.
É como se o país, banhado por luz solar praticamente 365 dias por ano, não precisasse do produto. Boa parte do que temos em filtros solares no Brasil, principalmente aquelas linhas recomendadas pelos dermatologistas, são importadas da França.
Ainda se tem a idéia que o importado é melhor e que não temos capacidade para produzir produtos de qualidade. Na realidade o Brasil não tem vontade de produzir.
Nós temos pesquisadores com “mentes brilhantes”, flora e fauna diversificada e um grupo de cientistas pesquisando na Antártica. O que falta então?
Vou parafrasear o Casseta e Planeta para responder a esta pergunta. Empresários e governo precisam se levantar de suas confortáveis cadeiras e começar a se mexer, senão vamos ficar na rabeira das pesquisas cientificas e passaremos o resto de nossas existências pagando royaltes, quando poderíamos estar recebendo por eles.

Veja também reportagem no Jornal da Ciência

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