“A vida é uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, nada significando”.Macbeth disse isso em situação de extrema dor, mas podemos achar um significado quando assistimos um programa de alta qualidade como foi a estréia de Som & Fúria ontem(7/7).
A mini série é uma adaptação da série canadense Slings and Arrows que mostra o dia a dia, os desafios e desavenças de um grupo de teatro shakesperiano para manter a originalidade e qualidade de seu trabalho frente as exigências comerciais impostas por patrocinadores.
Fernando Meirelles dirigiu com a maestria de quem conhece profundamente a alma humana e os meandros de um grupo de teatro, seja ele profissional ou amador.
Na trama a companhia de teatro perde seu diretor artístico Oliver, brilhantemente interpretado por Pedro Paulo Rangel atropelado por um caminhão de presunto. Ironias e humor negro a parte, a cena, absolutamente bem dirigida e iluminada, demonstra claramente o que o dinheiro, muitas vezes, pode fazer com a arte.
Segue a cena do velório, magnificamente realizada no Teatro Municipal de São Paulo. Talvez o melhor de todos os velórios, com direito ao fantasma de Oliver, a show humorístico, a um discurso dramático de Dante e finalizando com um Pastor que resolve fazer a apologia que ator é “filho do Demo”. Nada muito diferente do que vemos nos funerais de parentes e amigos, com a única diferença é que os cômicos e “pastores” nunca são tão bem interpretados e se tornam absolutamente inconvenientes.
Dante, interpretado por Felipe Camargo, é um ator brilhante e louco ao mesmo tempo, que assumirá o papel de diretor artístico da companhia, sempre assombrado pelo fantasma de Oliver. Na história Dante, no auge da carreira, interpretando Hamlet, tem um surto e foge do palco destruindo sua carreira e a de seu diretor, o falecido Oliver.
A minissérie promete ser brilhante, tomando-se por exemplo o primeiro capítulo. É um refresco na mesmice que recaiu sobre a TV nos últimos tempos. Não será sucesso de audiência, a exemplo de Hoje é Dia de Maria, pois a linguagem é elaborada e o texto inteligente com pitadas de ironia e sarcasmo. Não é um produto de massa, mas gastronomicamente falando, de bistrô.
No elenco estão Andréa Beltrão, Dan Stulbach, Regina Casé, Cris Couto, Maria Flor, Paulo Betti, Daniel Oliveira e Rodrigo Santoro dentre outros.
A mini série é uma adaptação da série canadense Slings and Arrows que mostra o dia a dia, os desafios e desavenças de um grupo de teatro shakesperiano para manter a originalidade e qualidade de seu trabalho frente as exigências comerciais impostas por patrocinadores.
Fernando Meirelles dirigiu com a maestria de quem conhece profundamente a alma humana e os meandros de um grupo de teatro, seja ele profissional ou amador.
Na trama a companhia de teatro perde seu diretor artístico Oliver, brilhantemente interpretado por Pedro Paulo Rangel atropelado por um caminhão de presunto. Ironias e humor negro a parte, a cena, absolutamente bem dirigida e iluminada, demonstra claramente o que o dinheiro, muitas vezes, pode fazer com a arte.
Segue a cena do velório, magnificamente realizada no Teatro Municipal de São Paulo. Talvez o melhor de todos os velórios, com direito ao fantasma de Oliver, a show humorístico, a um discurso dramático de Dante e finalizando com um Pastor que resolve fazer a apologia que ator é “filho do Demo”. Nada muito diferente do que vemos nos funerais de parentes e amigos, com a única diferença é que os cômicos e “pastores” nunca são tão bem interpretados e se tornam absolutamente inconvenientes.
Dante, interpretado por Felipe Camargo, é um ator brilhante e louco ao mesmo tempo, que assumirá o papel de diretor artístico da companhia, sempre assombrado pelo fantasma de Oliver. Na história Dante, no auge da carreira, interpretando Hamlet, tem um surto e foge do palco destruindo sua carreira e a de seu diretor, o falecido Oliver.
A minissérie promete ser brilhante, tomando-se por exemplo o primeiro capítulo. É um refresco na mesmice que recaiu sobre a TV nos últimos tempos. Não será sucesso de audiência, a exemplo de Hoje é Dia de Maria, pois a linguagem é elaborada e o texto inteligente com pitadas de ironia e sarcasmo. Não é um produto de massa, mas gastronomicamente falando, de bistrô.
No elenco estão Andréa Beltrão, Dan Stulbach, Regina Casé, Cris Couto, Maria Flor, Paulo Betti, Daniel Oliveira e Rodrigo Santoro dentre outros.
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