Outro assunto que não gostaria de falar, mas diante de tanta polêmica é impraticável ignorar a existência do tema.
A Prefeitura de São Paulo vem acertando em suas decisões, pelo menos até hoje, com a implantação da lei cidade limpa, a proibição do fumo em locais fechados (nossos pulmões agradecem) e outros temas de relevância, mas sem muita difusão na mídia.
Mas agora a Prefeitura errou, e este erro provavelmente vai mexer no bolso de muito trabalhador e entupir a cidade com carros. A nova legislação que regulamenta o uso de ônibus fretado não atende a realidade do cidadão e do transporte em Sâo Paulo.
Não é porque meia dúzia de motorista deram entrevista dizendo que os fretados fazem o que bem entendem ( e há os que fazem) que eles devem ser banidos da cidade. E eu digo banido, porque a área de restrição imposta pela Prefeitura é o mesmo que condená-los ao desaparecimento.
A realidade do cidadão paulistano é a das grandes distâncias e da falta de transporte público decente, digno e rápido. A cidade não se restringe a meia dúzia de bairros, onde todos andam de carro. O Secretário dos Transportes deveria, por uma semana, tentar chegar a sua Secretaria pegando pelo menos três conduções, lotadas, conduzidas por motoristas despreparados e mal educados. Só uma semana, morando em bairros periféricos. Se assim acontecesse, esta lei não passaria pela cabeça dele e de seus assessores.
Um ônibus fretado leva em média 40 pessoas que na pratica, usariam o carro se não fosse este tipo de transporte. Sem falar naqueles cidadãos que saem de cidades como Santos, Jundiaí, etc, para trabalharem em São Paulo. Todos já pagam ao particular (fretado) algo que deveria ser fornecido a “preço módico” (como diz a legislação que regula as Concessões) pelo poder público. Agora, estes seres humanos, que têm horário fixo de trabalho terão que, ao chegar a cidade, pegar Metrô lotado ou aguardar por um ônibus. Quem vai pagar por isto? Quem irá assegurar seus empregos se eles começarem a chegar atrasado? O Secretário dos Transportes? E claro que não.
Antes de regulamentar o uso do fretado, a Prefeitura de São Paulo deveria investir pesado na melhoria do transporte público através da implantação, em parceria com o Governo do Estado, de novas linhas de Metrô; de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), mais baratos pois não precisam de grandes obras para serem realizados e troca total da frota de ônibus com a implantação de controle de qualidade de serviço, o que inclui avaliação constante dos motoristas de ônibus. A população agradece.
A Prefeitura de São Paulo vem acertando em suas decisões, pelo menos até hoje, com a implantação da lei cidade limpa, a proibição do fumo em locais fechados (nossos pulmões agradecem) e outros temas de relevância, mas sem muita difusão na mídia.
Mas agora a Prefeitura errou, e este erro provavelmente vai mexer no bolso de muito trabalhador e entupir a cidade com carros. A nova legislação que regulamenta o uso de ônibus fretado não atende a realidade do cidadão e do transporte em Sâo Paulo.
Não é porque meia dúzia de motorista deram entrevista dizendo que os fretados fazem o que bem entendem ( e há os que fazem) que eles devem ser banidos da cidade. E eu digo banido, porque a área de restrição imposta pela Prefeitura é o mesmo que condená-los ao desaparecimento.
A realidade do cidadão paulistano é a das grandes distâncias e da falta de transporte público decente, digno e rápido. A cidade não se restringe a meia dúzia de bairros, onde todos andam de carro. O Secretário dos Transportes deveria, por uma semana, tentar chegar a sua Secretaria pegando pelo menos três conduções, lotadas, conduzidas por motoristas despreparados e mal educados. Só uma semana, morando em bairros periféricos. Se assim acontecesse, esta lei não passaria pela cabeça dele e de seus assessores.
Um ônibus fretado leva em média 40 pessoas que na pratica, usariam o carro se não fosse este tipo de transporte. Sem falar naqueles cidadãos que saem de cidades como Santos, Jundiaí, etc, para trabalharem em São Paulo. Todos já pagam ao particular (fretado) algo que deveria ser fornecido a “preço módico” (como diz a legislação que regula as Concessões) pelo poder público. Agora, estes seres humanos, que têm horário fixo de trabalho terão que, ao chegar a cidade, pegar Metrô lotado ou aguardar por um ônibus. Quem vai pagar por isto? Quem irá assegurar seus empregos se eles começarem a chegar atrasado? O Secretário dos Transportes? E claro que não.
Antes de regulamentar o uso do fretado, a Prefeitura de São Paulo deveria investir pesado na melhoria do transporte público através da implantação, em parceria com o Governo do Estado, de novas linhas de Metrô; de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), mais baratos pois não precisam de grandes obras para serem realizados e troca total da frota de ônibus com a implantação de controle de qualidade de serviço, o que inclui avaliação constante dos motoristas de ônibus. A população agradece.
imagem do site: qualidadeurbana.blogspot.com/2007/09/vlt-veic...
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