José Saramago, escritor famoso não só pelo talento em escrever belíssimas tramas, mas pelo especial talento em provocar polêmicas, lançará em outubro seu mais recente livro intitulado Caim, onde questiona o Deus que despreza Caim para enaltecer Abel.
Em belíssima entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, Saramago questiona o Catolicismo, Deus e todos (ou quase) os dogmas da Igreja Católica, fato que já havia realizado em romances anteriores.
A questão da crítica de Saramago ao Catolicismo não é nova. Filósofos ao longo dos séculos vêm fazendo isto, com a diferença que a linguagem utilizada é de difícil apreensão para a maioria das pessoas. Mas com o escritor é diferente.
O Deus divulgado pelo Catolicismo, assim como as vertentes Protestantes e suas divergentes pregam um Deus que é carrasco, castiga ao menor erro, não perdoa os que não seguem o seu caminho atirando-os a tortura eterna junto ao seu rival Diabo.
A alegoria seria muito boa se não estivéssemos no século XXI e se, lingüistas e antropólogos não estivessem cansados de estudar que, a literatura de cada época representa sua cultura e sua capacidade de entendimento. Assim, na época em que as escrituras “sagradas” foram criadas, os textos não poderiam ser diferentes. Mas hoje!!!!
A ciência, e podemos citar notoriamente a física quântica, tem nos provado que o mundo é muito mais do que enxergamos. O mundo é como queremos vê-lo.
Assim, o que eu penso e falo transforma o mundo em que vivo. E, se ele está ruim a responsabilidade é nossa. Mas, as provas de que Deus existe estão em toda a parte. Quanto mais estudamos o mundo, mas sabemos que ele está ai, em todas as partes.
Hoje sabemos que Caim e Abel é uma figura de linguagem que tenta explicar que os seres humanos devem procurar o bem, a justiça, o amor e o perdão. O Deus que julga Caim não é nada mais que nossa consciência, que nos pede a cada instante que façamos a coisa certa.
É bom para alertar as pessoas a abrirem suas mentes para as coisas novas que estão surgindo no mundo.
ResponderExcluirAssim vamos promover as mudanças necessárias para o desenvolvimento pessoal, mundial e universal, se pensarmos que o que fazemos aqui na Terra afeta também o Universo.