Pular para o conteúdo principal

São Paulo, Cidade do Futuro?

Todas as maiores cidades do mundo têm problemas, quase sempre sérios e de complexidade muito extensa na hora da busca de soluções. O metrô de Londres está velho e lotado, Nova York ainda possui uma alta taxa de criminalidade e assim segue uma infindável lista.

São Paulo não seria exceção a tudo isto, mas o caso aqui agravou-se de tal forma que se faz urgente medidas sérias

A cidade inchou não só da população nativa (se é que podemos dizer isto) mas da grande leva de migrantes que vieram sobretudo do norte e nordeste do pais. Uma massa de sonhadores, quase sempre sem instrução, que vieram em busca do objetivo de enriquecer e “voltar para a terrinha”. Mas não foi o que aconteceu. Eles foram enganados pelos seus sonhos.

São Paulo então se viu diante de um fenômeno avassalador: o aumento indiscriminado de favelas que abrigam pessoas em condições subumanas, que vivem ao limbo da sociedade. O resultado é o aumento da violência e o empobrecimento a olhos visto da população.

Além disso, a cidade hoje comporta problemas ambientais graves como a poluição do Tietê, o excesso de monóxido de carbono no ar devido a quantidade absurda de automóveis, a falta de parques, ciclovias e principalmente meios de transporte público não poluentes.

O que fazer para melhorar a cidade? Devemos esperar apenas das autoridades as soluções?

Absolutamente não. Muitas das soluções dependem de nós. Não podemos despoluir o rio, mas contribuímos quanto tomamos atitudes ecologicamente corretas como não jogar papel e lixo nas ruas e córregos; reciclar o lixo em nossas casas; usar produtos que não degradam o meio ambiente; usar ônibus, trem e metrô sempre que possível e fazer a pé pequenos percursos.

Parece pouco mas não é. Quantos habitantes têm a cidade de São Paulo? Se todos, ou pelo menos 90% tomarem uma atitude, a cidade já melhoraria bastante.

Outro ponto a se pensar é que São Paulo não pode e não deve se tornar xenófoba, mas não se comporta mais a migração que vem em busca de trabalho simplesmente porque não há vagas na cidade se a pessoa não tiver qualificação, e não é justo com os migrantes que eles venham sofrer fome, falta de moradia e preconceito aqui.

Além disso, a política do verde aplicada não funciona. A cada temporal as árvores caem por falta de cuidado e poda incorreta. A população tem que ser incentivada a cuidar se suas próprias árvores. Adubá-las, podá-las e retirá-las quando oferecerem riscos. A prefeitura deveria premiar o bom cuidado, com redução de IPTU e punir a falta de cuidado ou retirada da planta sem reposição.

Outro fato, quem dá esmolas em dinheiro, paga guardadores de carro, alimenta este tipo de “comércio”, contribuindo para o aumento da mendicância e, no caso dos carros, para a criminalidade e o abuso do direito individual.

Então é muito fácil: Não dê dinheiro, ofereça alimento; não pague para parar o carro na rua, vá até um estacionamento. É muito mais seguro.

Assim percebemos que uma cidade não se faz só com prefeitos e vereadores, mas com cada um de nós. Que o olhar preconceituoso para os outros, não nos leva a nada além de mais violência e que só poderemos cobrar do Governo, se fizermos a nossa parte.

Comentários

As mais vistas

Inferno

Autor:  Dan Brown Tradutor: Fabiano Morais e Fernanda Abreu Editora:  Arqueiro Número de páginas:  448 Ano de Lançamento:  2013 (EUA) Avaliação do Prosa Mágica:   9                               Gênio ou Louco? Você termina a leitura de Inferno e continua sem uma resposta para esta pergunta. Dan Brown nos engana, muito, de uma maneira descarada, sem dó de seu leitor, sem nenhuma piedade por sua alma. O autor passa praticamente metade do livro te enganando. Você se sente traído quando descobre tudo, se sente usado, irritado, revoltado. Que é esse Dan Brown que escreveu Inferno??? Nas primeiras duzentas páginas não parece ser o mesmo que escreveu brilhantemente Símbolo Perdido e Código D’Vince.  Mapa do Inferno. Botticelli. Então, quando você descobre que está sendo enganado, as...

Setembro

Autor:   Rosamund Pilcher Tradução: Angela Nascimento Machado Editora:  Bertrand Brasil Número de páginas: 462 Ano de Lançamento: 1990 Avaliação do Prosa Mágica:   10                         É uma história extremamente envolvente e humana que traça a vida de uma dúzia de personagens. A trama se passa na Escócia, e acontece entre os meses de maio a setembro, tendo como pano de fundo uma festa de aniversário que acontecerá em grande estilo. Violet, que me parece ser a própria Rosamund, costura a relação entre as famílias que fazem parte deste romance. Com destreza e delicadeza, a autora   nos conta o cotidiano destas famílias, coisas comuns como comer, fazer compras, tricô, jardinagem. Problemas pessoais como a necessidade de um trabalho para complementar a   renda e outras preocupações do cotidiano que surpreendem pela beleza...

O Símbolo Perdido

Autor: Dan Brown Tradutor:   Fernanda Abreu Editora: Sextante Ano de Lançamento:  2009 Número de páginas:  490 Avaliação do Prosa Mágica: 10 Uau!! Cheguei ao fim com a impressão de ter ficado sem respirar por todas as páginas. O ano mal começou e já tenho um livro para a lista dos mais queridos de 2014. Não é possível que ele seja superado por outro. Você não precisa ser exatamente um amante de simbologia antiga, ou maçom para gostar da história, mas se for com certeza a trama terá mais sabor. Dan Brown desfila através das palavras todo seu talento em “fazer textos” que envolvem, prendem  e deixam marcas. Alias, a palavra é a tônica da trama. Mais uma vez Robert Langdom se mete em uma enrascada. Quando é supostamente chamado por um amigo para dar uma palestra em Washington, acaba descobrindo que foi usado para decodificar um antigo segredo ligado a maçonaria. A Pirâmide Maçônica, material de incontáveis sites e blogs na internet toma vida ...

Seguidores