O escritor Tomás Eloy Martínez disse em entrevista para a Revista da Cultura que “escrever é transformar a imaginação em linguagem, e isso desencadeia realidades inesperadas, o que permite ao escritor se diversas pessoas”.
Escrever é um ato de confissão. Quem escreve expõe sua alma a público, desnuda seu interior através de cada personagem, de cada ação e fala de sua obra. Uma história de amor difícil, um desejo reprimido, uma vingança planejada apenas para sonhar. Tudo acontece naquele lugar chamado “terra sem limites”, o cérebro.
É claro que não podemos dizer que o escritor também é um assassino, bandido, pervertido porque criou um personagem assim. Seria um absurdo, um desrespeito com a pessoa do autor. No entanto, todos nós temos em nossos corações e cérebros uma dupla, que anda lado a lado, a nos testar a cada momento, a dupla bem/mal.
O bom escritor vive a vida de outras pessoas durante o período de criação, para que possa realmente envolver seu leitor com a trama, arrancando risos, lágrimas, suspiros e terror do leitor.
Um bom livro é um poderoso analista contratado logo ali, na livraria, ou encomendado pela internet. Cada livro do autor é como uma horcrux, onde ele deixou um pedaço dele para que sobreviva após sua morte.
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