Pular para o conteúdo principal

Britânicos contam com academia ao ar livre

Desde que começou o verão os Britânicos se viram frente a uma novidade bem vinda. Aparelhos de ginástica, geralmente restritos as academias, agora povoam os já bem cuidados parques de Londres e cidades do interior.
As academias por lá são caras, assim como no Brasil, e custa uma média de 200 reais por mês para entrar em forma. Então, o governo dos pais consciente que exercício físico significa bem estar da população e redução de gastos públicos com a saúde, disponibilizou aparelhos de academias, adaptados e feitos em aço galvanizado, para a população que não pode pagar.
O governo inglês pensou corretamente quando passa por cima dos interesses individuais, no caso das academias e fabricantes de aparelhos de ginástica, e investe no coletivo. Ele sabe que melhorando a saúde da população, melhora o país e diminui gastos com a saúde pública, podendo investir este dinheiro em outras áreas que demandam verbas.
É uma pena que o Brasil não funcione assim. No país os interesses individuais, principalmente no que se referem ao das empresas, sobrepõem-se ao coletivo e com aval do governo. Aqui, quem quiser se exercitar que pague caro por uma academia.
Nossas praças e parques não são bem cuidados. Começando pelo poder público e terminando pela população que não respeita o direito do próximo, quebrando, poluindo e sujando tudo o que encontra pela frente.
Ainda temos alguns séculos para atingir o nível de desenvolvimento humano que uma parte dos países europeus conseguiu. Infelizmente isso significa que minha geração, a de meus filhos e talvez netos, não usufruirão destas mudanças.

Comentários

  1. Rinaldo M. Kassuga10/9/09 11:16 AM

    Seria muito bom se os nossos parques e praças fossem mais bem cuidadas, principalmente por quem os utilizam. A populaçào de São Paulo tem vários parques que são depredados pelos usuários, justamente por quem devia preservar, pois é nosso dinheiro que está sendo investido lá, falta conscientização do poder público e da população. Por isso é que devemos educar as nossas crianças para a preservação do patrimônio público para se ter no futuro o que desfrutar. Sigamos o exemplo do governo britânico.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigada, seu comentário é muito importante.
Caso vá comentar no modo anonimo, por favor assine seu comentário.

Obrigada pela participação.

As mais vistas

A princesa dos olhos tristes

Se vocês me permitem um pequeno comentário intimo, há uma “mania” na família de minha mãe de colocar nome de princesas nas filhas. Naturalmente começou com a minha, que me batizou de Soraya (em homenagem a princesa da Pérsia, Soraya Esfandiary Bakhtiari), depois minha prima batizou sua filha de Caroline (Homenagem a filha da belíssima Grace Kelly, rainha de Mônaco) e alguns anos depois, meus tios colocaram o nome de Anne (princesa da Grã Bretanha), em minha prima. Então é fácil imaginar que vivemos em clima de “família real” boa parte de nossa infância e adolescência. Mas, de todas as histórias reais, a que mais me intriga e fascina é a da princesa da Pérsia, por ter sido uma história de amor com final infeliz, mas não trágico. Soraya foi a esposa e rainha consorte de Mohammad Reza Pahlavi, Xá da Pérsia. Conheceram-se na França, na época em que Soraya fazia um curso de boas maneiras em uma escola Suíça. Logo ela recebeu um anel de noivado com um diamante de 22,37 quilates. O casamento ...

Inferno

Autor:  Dan Brown Tradutor: Fabiano Morais e Fernanda Abreu Editora:  Arqueiro Número de páginas:  448 Ano de Lançamento:  2013 (EUA) Avaliação do Prosa Mágica:   9                               Gênio ou Louco? Você termina a leitura de Inferno e continua sem uma resposta para esta pergunta. Dan Brown nos engana, muito, de uma maneira descarada, sem dó de seu leitor, sem nenhuma piedade por sua alma. O autor passa praticamente metade do livro te enganando. Você se sente traído quando descobre tudo, se sente usado, irritado, revoltado. Que é esse Dan Brown que escreveu Inferno??? Nas primeiras duzentas páginas não parece ser o mesmo que escreveu brilhantemente Símbolo Perdido e Código D’Vince.  Mapa do Inferno. Botticelli. Então, quando você descobre que está sendo enganado, as...

Setembro

Autor:   Rosamund Pilcher Tradução: Angela Nascimento Machado Editora:  Bertrand Brasil Número de páginas: 462 Ano de Lançamento: 1990 Avaliação do Prosa Mágica:   10                         É uma história extremamente envolvente e humana que traça a vida de uma dúzia de personagens. A trama se passa na Escócia, e acontece entre os meses de maio a setembro, tendo como pano de fundo uma festa de aniversário que acontecerá em grande estilo. Violet, que me parece ser a própria Rosamund, costura a relação entre as famílias que fazem parte deste romance. Com destreza e delicadeza, a autora   nos conta o cotidiano destas famílias, coisas comuns como comer, fazer compras, tricô, jardinagem. Problemas pessoais como a necessidade de um trabalho para complementar a   renda e outras preocupações do cotidiano que surpreendem pela beleza...

Seguidores