Desde que começou o verão os Britânicos se viram frente a uma novidade bem vinda. Aparelhos de ginástica, geralmente restritos as academias, agora povoam os já bem cuidados parques de Londres e cidades do interior.
As academias por lá são caras, assim como no Brasil, e custa uma média de 200 reais por mês para entrar em forma. Então, o governo dos pais consciente que exercício físico significa bem estar da população e redução de gastos públicos com a saúde, disponibilizou aparelhos de academias, adaptados e feitos em aço galvanizado, para a população que não pode pagar.
O governo inglês pensou corretamente quando passa por cima dos interesses individuais, no caso das academias e fabricantes de aparelhos de ginástica, e investe no coletivo. Ele sabe que melhorando a saúde da população, melhora o país e diminui gastos com a saúde pública, podendo investir este dinheiro em outras áreas que demandam verbas.
É uma pena que o Brasil não funcione assim. No país os interesses individuais, principalmente no que se referem ao das empresas, sobrepõem-se ao coletivo e com aval do governo. Aqui, quem quiser se exercitar que pague caro por uma academia.
Nossas praças e parques não são bem cuidados. Começando pelo poder público e terminando pela população que não respeita o direito do próximo, quebrando, poluindo e sujando tudo o que encontra pela frente.
Ainda temos alguns séculos para atingir o nível de desenvolvimento humano que uma parte dos países europeus conseguiu. Infelizmente isso significa que minha geração, a de meus filhos e talvez netos, não usufruirão destas mudanças.
Seria muito bom se os nossos parques e praças fossem mais bem cuidadas, principalmente por quem os utilizam. A populaçào de São Paulo tem vários parques que são depredados pelos usuários, justamente por quem devia preservar, pois é nosso dinheiro que está sendo investido lá, falta conscientização do poder público e da população. Por isso é que devemos educar as nossas crianças para a preservação do patrimônio público para se ter no futuro o que desfrutar. Sigamos o exemplo do governo britânico.
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