Pular para o conteúdo principal

A estação das flores e os nossos corações


A estação das flores e da beleza entra em nossas vidas hoje. Há um mito grego que diz que no inicio não havia estações do ano, tudo era sempre belo e ensolarado. Neste tempo Perséfone, a filha de Deméter,  era muito bonita e despertou a paixão do terrível Hades, o deus do mundo subterrâneo. Perséfone foi então raptada por ele e obrigada a se casar. A tristeza de Demeter foi tão grande que ela fez os frutos murcharem, as árvores secarem e os dias ficarem cada vez mais frios e nebulosos. Assim, sem nada para comer, os seres humanos imploraram a Zeus que resolvesse a situação. Foi quando ele enviou seu filho Hermes até Hades. Assim, através de sua esperteza e astúcia, convenceu o deus das profundezas a deixar Perséfone com sua mãe durante oito meses do ano, passando o restante com Hades. Assim nasciam as estações do ano.
O quanto aprendemos com um mito ou lenda antiga? O quanto é importante olhar o mundo com os olhos de quem sonha? Quando a primavera desce sobre o planeta Terra, com suas cores, flores, aromas, até parece que uma inspiração profunda desce sobre as pessoas. Todos ficam mais tempo fora de casa, pois o clima está mais quente; as roupas são mais alegres e o sorriso parece que se multiplica.

A primavera nos chama para que nosso olhar se volte para a natureza.  Precisamos pensar muito no que estamos fazendo com ela, isto é urgente e necessário,
A cada dia que passa parece que Hades está descumprindo seu acordo com Hermes e escondendo Perséfone nas profundezas. Cada vez mais este “deus” olha para os homens e percebe que eles, apesar de suplicarem por alimentos, desprezam a Natureza e todo o trabalho de Deméter. Ai, a deusa enlouquecida nos manda tornados, colheitas ruins, enchentes, dias que se tornam noites e cada vez mais a desolação.
É bom pensarmos no meio ambiente  e fazer nossa contribuição para sua melhoria através de pequenos gestos e atitudes. A primavera que desponta através de nossas janelas nos convida a um show de cores e nos implora para que o respeito e a dignidade restabeleçam-se através do equilíbrio entre o progresso e bem estar.

Plante uma flor. Preserve uma árvore, mas sobretudo Plante em seu coração a consciência ecológico que somos todos um só.

Comentários

As mais vistas

Inferno

Autor:  Dan Brown Tradutor: Fabiano Morais e Fernanda Abreu Editora:  Arqueiro Número de páginas:  448 Ano de Lançamento:  2013 (EUA) Avaliação do Prosa Mágica:   9                               Gênio ou Louco? Você termina a leitura de Inferno e continua sem uma resposta para esta pergunta. Dan Brown nos engana, muito, de uma maneira descarada, sem dó de seu leitor, sem nenhuma piedade por sua alma. O autor passa praticamente metade do livro te enganando. Você se sente traído quando descobre tudo, se sente usado, irritado, revoltado. Que é esse Dan Brown que escreveu Inferno??? Nas primeiras duzentas páginas não parece ser o mesmo que escreveu brilhantemente Símbolo Perdido e Código D’Vince.  Mapa do Inferno. Botticelli. Então, quando você descobre que está sendo enganado, assim como o brilhante Robert Langdon, a sua opinião vai se transformando lentamente, e passa de pura revolta a admiração. É genial a manipulação que Dan Brown consegue fazer c

Setembro

Autor:   Rosamund Pilcher Tradução: Angela Nascimento Machado Editora:  Bertrand Brasil Número de páginas: 462 Ano de Lançamento: 1990 Avaliação do Prosa Mágica:   10                         É uma história extremamente envolvente e humana que traça a vida de uma dúzia de personagens. A trama se passa na Escócia, e acontece entre os meses de maio a setembro, tendo como pano de fundo uma festa de aniversário que acontecerá em grande estilo. Violet, que me parece ser a própria Rosamund, costura a relação entre as famílias que fazem parte deste romance. Com destreza e delicadeza, a autora   nos conta o cotidiano destas famílias, coisas comuns como comer, fazer compras, tricô, jardinagem. Problemas pessoais como a necessidade de um trabalho para complementar a   renda e outras preocupações do cotidiano que surpreendem pela beleza que são apresentadas. É um livro em camadas, que pode ser avaliado sobre vários aspectos que se complementam. Pandora, por exemplo, é o

O Símbolo Perdido

Autor: Dan Brown Tradutor:   Fernanda Abreu Editora: Sextante Ano de Lançamento:  2009 Número de páginas:  490 Avaliação do Prosa Mágica: 10 Uau!! Cheguei ao fim com a impressão de ter ficado sem respirar por todas as páginas. O ano mal começou e já tenho um livro para a lista dos mais queridos de 2014. Não é possível que ele seja superado por outro. Você não precisa ser exatamente um amante de simbologia antiga, ou maçom para gostar da história, mas se for com certeza a trama terá mais sabor. Dan Brown desfila através das palavras todo seu talento em “fazer textos” que envolvem, prendem  e deixam marcas. Alias, a palavra é a tônica da trama. Mais uma vez Robert Langdom se mete em uma enrascada. Quando é supostamente chamado por um amigo para dar uma palestra em Washington, acaba descobrindo que foi usado para decodificar um antigo segredo ligado a maçonaria. A Pirâmide Maçônica, material de incontáveis sites e blogs na internet toma vida e as peças que pare

Seguidores