Lendo um livro que foi lançado no Brasil em 1995 pela editora Melhoramentos pude perceber o respeito e a tradição que a população inglesa dedica as flores, o que naturalmente explica a matéria que escrevi ontem.
“A Linguagem das Flores” e “A Linguagem das Flores Silvestres”, de Sheila Pickles são uma viagem a tradição e a beleza de flores, muitas vezes singelas, mas cantadas em verso e prosa pelos mais renomados poetas ingleses.
E interessante ler sobre a fascinação que a singela violeta exerce até hoje sobre as pessoas, chamada por Shakespeare de “precoce” pois anuncia a chegada do verão. Além disso, por sua singeleza é associada ao significado de modéstia.
Não poderia deixar de ser citada, a Rosa, que significa o amor, e é considerada a flor mais antiga conhecida pelo homem. Sempre fez parte dos jardins europeus que, em matéria de jardinagem, não se deixam envolver por modinhas como fazemos no Brasil, onde um pé de rosa plantado no jardim já foi considerado brega.
Além disso, você pode ver odes as Agrimonias, Campainhas, Trevos e outras flores silvestres que muitas vezes sua melhor característica e possuir efeitos medicinais ou ser misturadas ao hidromel (bebida fermentada mais antiga que o vinho feita a base de mel e água).
Aqui no Brasil nós possuímos uma verdadeira flora de beleza, escondida em campos e matos, flores que ninguém olha ou dá valor, como as Marias sem Vergonhas, as Tumbérgias e outras flores simples e belas, que por estar abundante na natureza ninguém dá valor.
A flora brasileira é rica, bela e variada, mas precisa ser preservada e respeitada. Não é porque temos uma riqueza de matas no país que podemos acabar com elas sem que tenhamos conseqüências graves advindas desta atitude.
O exemplo inglês, mais uma vez cito isto esta semana, deve ser seguido por cada um de nós. O respeito ao próximo e a natureza nos fará melhor e nosso país muito mais bonito.
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