Na semana passada foi aprovado em São Paulo um projeto do Secretário da Educação Paulo Renato Souza, que institui o plano de carreira para os professores da rede Estadual de ensino.
Apesar da controvérsia que provocou nos meios “pré-históricos” o plano de carreira é algo muito bem vindo, por que premiará os bons professores e estimulará os que estão acomodados.
A promoção por mérito, já tão instituída nas empresas privadas, ainda é um tabu no serviço público. Nada mais justo que os professores que se esforçam, estudam e se dedicam a seus alunos sejam recompensados ao final de um ano letivo.
Além disso, quem disse que os professores são intocáveis, que não podem fazer provas para avaliar seus conhecimentos? Talvez, quem sabe, os mesmos que dizem que advogado não pode ser revistado quando entra em uma cadeia.
Além disso, um plano de carreira bem estruturado atrairá novos profissionais competentes que acabaram seu curso de graduação, ou quem sabe mestrados e ingressarão para ensinar nas escolas públicas, elevando o nível dos alunos e a oportunidade que eles terão no mercado de trabalho e nas universidades.
Se o plano for implantado corretamente, se o sindicato não criar empecilhos e, se os professores e diretores se esforçarem, em alguns anos São Paulo não precisará mais fazer uso das vergonhosas cotas de vagas, que nada mais do que uma forma de discriminação.
Vale a pena parar um minuto para ler a reportagem da revista Veja sobre o assunto.
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