Em consideração ao artigo do Ministro Fernando Haddad, publicado ontem na Folha de S.Paulo.
O Ministro da Educação Fernando Haddad disse que “as novas gerações hão de notar o sentido progressista em que foi reescrito o capítulo consagrado à educação em nossa lei maior”. É tudo muito bonito se houvesse um real sentido em acreditar que mudando a Constituição, nossa Carta Magna e não Lei Maior, como ele insiste em dizer em seu artigo, mudamos definitivamente a educação no país.
A obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos não mudará nada, se professores, currículos e boa vontade não forem modificados. Seria muito bem vindo se a educação pública no país melhorasse a qualidade; se o fator funcionário público deixasse de funcionar, e os professores, assim como os trabalhadores das em empresas privadas, não pudessem tirar licença por qualquer coisa.
Já que neste país acredita-se que estando na Constituição haverá mudanças, então por que o senhor Ministro não sugeriu ensino diário de 9 horas, com professores obrigatoriamente trabalhando em regime de dedicação integral, acabando com o pagamento por hora/aula?
Se quisermos melhorar o ensino por que o Governo Federal não implanta, a exemplo do que será feito em São Paulo, uma avaliação anual dos professores com provas bem elaboradas, exigindo dos mestres que se atualizem anualmente.
Por que não se deixa que a iniciativa privada invista na educação pública, oferecendo benefícios fiscais para isto? Por que ainda se acredita que dar livro didático, lanchinho, transporte escolar é dar educação? Onde fica o conhecimento?
Outro dia conversando com uma professora ela confessou sua grande dúvida sobre a melhoria do ensino. Como vamos melhorar a educação se os responsáveis por ela não estão qualificados? Confesso que fiquei sem resposta.
Existe algo muito importante e urgente no país que precisa ser revisto, para que no futuro, não se tenha que arcar com graves conseqüências. O Brasil não se divide em pobres e ricos, negros, brancos, pardos e índios. Não. Não podemos incitar este tipo de racismo às avessas, esta linha divisória que irá gerar graves conflitos sociais no futuro.
O Brasil é e deve continuar sendo um país de diversificação racial, que vivem em paz entre elas. A questão de educação não pode passar por questões raciais ou partidárias. Educação se faz com união, integração, investimento público e privado e sobretudo com a força de vontade de ensinar. É só isso, nada mais.
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