Se as previsões dos mais pessimistas se confirmarem o Brasil não terá a sua Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016 não acontecerão. Pronto, acabou a polêmica. Ninguém precisa construir nada, brigar por conta de abertura e encerramento de evento e todos nós podemos desligar as TVs para não ferir nossos ouvidos com as barbaridades que o Presidente Lula tem falado e o Ministro de Minas e Energias quase declama em suas entrevistas.
A perspectiva do recém estreado filme 2012, do diretor Roland Emmerich traz novamente o cinema catástrofe para nossas vidas já tão atoladas de problemas. Há séculos que as pessoas vêm tentando acabar com o mundo através de profecias malucas, interpretações errôneas, planetas errantes e outras idéias do gênero. Há pessoas neste momento que já estão providenciando acomodações em um lugar seguro. Na data elas serão as eleitas.
Mas, deixemos as criticas de lado sobre a temática. O filme é muito bem feito e os efeitos especiais são o que mais chamam a atenção, como aquele pedaço de cidade que afunda no mar em uma clara alusão aos quadros de Salvador Dali.
O filme é uma versão contemporânea da Arca de Noé, onde só alguns eleitos terão o direito de fundar uma nova raça. Além disso, a destruição de símbolos religiosos como o Cristo Redentor, dentre outros, nos remete a reflexão do papel das religiões na contemporaneidade e o como algumas delas, por exemplo, estão destruindo a capacidade de união e compreensão do ser humano, a exemplo do oriente médio.
Para quem liga a televisão e vê o presidente dizer que “Apagão só se Deus quiser” e o Ministro insistir que foram as condições atmosféricas que nos deixaram no escuro esta semana, vale a pena. Pelo menos o filme é ficção de qualidade.
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