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A década da sustentabilidade

Salve, salve 2010! Salve o ano zero da economia limpa, como profetizou a revista Veja. E que todos os santos e deuses digam “assim seja” para esta previsão.

Apesar do pessimismo que impera depois de Copenhague, o mundo caminha para décadas de consciência planetária. E, venhamos e convenhamos, não foi tão ruim assim a reunião do COP15.
Mais alguns dias e a meta de emperrar o crescimento dos países emergente como o Brasil seria atingida. É como diz o velho ditado “a corda sempre arrebenta do lado mais fraco” e nós, o lado fraco pagaríamos a conta do excessivo desenvolvimento de países como os Estados Unidos.
É claro que precisamos de metas de redução de CO2, reaproveitamento de lixo, recuperação da natureza devastada, uso consciente da água, da energia e responsabilidade ambientas, mas isso já ficou mais que provado, que não se consegue com reuniões dispendiosas, regadas a muitos quilômetros de vôos (e emissão de CO2) e excessivo contingente de segurança para os lideres mundiais.
Uma parte desta mudança terá que partir da população, em especial da brasileira quase sempre alheia a estas questões.
Atitudes como a compra consciente, sem os excessivos consumismos que imperam, principalmente no final do ano; reciclagem do lixo caseiro, entregando papelão, papel, latas, plásticos, vidros, embalagens tetra pak, de plástico em pontos de coletas, nem que isso signifique encher a porta malas do carro com este lixo para deixá-lo em local adequado.
Outra coisa muito importante são as sacolinhas que ainda lotam os carrinhos do supermercado de consumidores. Elas poluem, até mais que os carros como já foi comprovado, além de provocar enchentes por entupir bueiros, destruir rios e enfear árvores, postes, encostas.
As sacolas retornáveis, de tecido ou outro material, estão cada vez mais prática e não ocupam espaço em bolsas ou automóveis, portanto, seu uso se faz urgente.
A lista de pequenas mudanças em nosso cotidiano é muito extensa mas extremamente fáceis de serem aplicadas, tanto para quem mora na mansão como quem vive na favela.
Ao longo desta semana tentarei apresentar algumas idéias coletadas através de pesquisas, e também endereços para coletas de pilhas, baterias, cartuchos de tinta e outros materiais recicláveis.
Mas para a primeira reflexão já basta. Vamos tentar colocar em nossas metas de ano novo ideias sustentáveis e consciência planetária.


Um bom ano a todos.

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