Os já 70 alunos inscritos não usarão suas varinhas, poções mágicas, encantamentos e nem terão aulas de vôo, defesa contra as artes das trevas e oclumência, mas analisarão e avaliarão os sete volumes da série Harry Potter dentro do contexto universal que a série de J.K.Rowling atingiu desde seu lançamento.
“Harry Potter na era da Ilusão” será um módulo opcional da Faculdade de Educação, e discutirá temas como "a intolerância, o preconceito, a amizade, os ideais de um bom cidadão e a solidariedade, além de explorar o universo moral da escola.
No Brasil uma hipótese como essa não seria nem cogitada. Se até hoje “O mundo do sítio do Pica-pau amarelo” não faz parte do currículo, não seria Harry Potter que quebraria este tabu. Mas não deixa de ser uma ideia para nosso Ministério da Educação. As portas da educação precisam ser abertas e é necessário que novos cursos e módulos diferenciados sejam aprovados, a exemplo do que acontece em outros países. Não só nesta área, mas em todos os campos do saber.
A Universidade não foi feita para formar trabalhadores, mas livres-pensadores e cidadãos aptos a escolherem a profissão que desejarem. A única escola em que se admite o foco na formação do profissional é a Escola Técnica. A Universidade deve ensinar a pensar, no entanto, nunca, em tempo algum ensinar o que pensar.
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