Coincidência do Amor foi uma boa surpresa e, confesso, estou abismada com a quantidade de críticas negativas salpicando a internet. Eu acredito que a crítica não entendeu bem a proposta do filme.
O filme é bem feito, a trama é intrigante, com pitadas de humor e doses de reflexão da idade madura. Na história Kassie (Jennifer Aniston) e Wally (Jason Bateman) são dois grandes amigos, que dividem suas vidas sem graça. Kassie percebe que o tempo está passando e, em breve não poderá mais ter um filho, estão decide por uma produção independente no mais puro sentido que esta palavra possa ter.
Wally, o amigo apaixonado, tenta impedir de todas as formas, mas não consegue. Kassie faz uma festa para receber a “semente” do doador escolhido. Wally, em uma cena hilariante, troca as “sementes” e esquece tudo devido ao alto grau de bebedeira. Anos depois, Kassie volta para Nova York com seu filho Sebastian e é ai que o filme acontece.
Sebastian é uma miniatura de Wally, com o mesmo mau humor, as mesmas manias. É aí que o filme de fato começa, apresentando sequências cômicas e tocantes dessa confusão, tão absurdas que são suficientes para dar o tom de uma boa comédia com traços dramáticos.
Nestas horas eu fico feliz por ser uma apaixonada por cinema e não dar atenção aos críticos. Em 99% das vezes dou a mim mesma a oportunidade de assistir a um bom filme. No mínimo, algo para distrair a atenção.
Coincidências do Amor vale por muito mais que isso.
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