A salutar atividade chamada bookcrossing, atingiu a cifra de 30 mil livros distribuídos na cidade de Madri em pontos estratégicos. A ideia é muito simples. Os livros, devidamente acondicionados em sacos plásticos são deixados para que outras pessoas os leiam e passem para frente. Uma espécie de corrente salutar de cultura.
A Biblioteca Mario de Andrade tem um projeto semelhante e há também o Livro Livre. Não tenho ideia de como isso funciona no Brasil, apenas a experiência engraçada de largar um livro dentro do metrô e o passageiro sair correndo atrás de mim para devolver.
Mas, o conceito do projeto é que importa. Em um país onde o índice de leitura é muito baixo, o que reflete nas parcas tiragens denossas edições, que influi na remuneração do autor e na sobrevivência das editoras e consequentemente no preço final do livro, o bookcrossing poderia ser uma forma de ajudar na formação de novos leitores, que mais tarde serão consumidores diretos, que aumentarão a demanda por exemplares o que fatalmente levará as editoras tirarem mais que 2000 exemplares de um título.
É bom para o leitor, para o escritor, para a editora e consequentemente para o Brasil. Então, quem sabe um pool de editores não poderiam disponibilizar uma quantidade razoável de livros para serem colocadas na cidade de São Paulo em sua totalidade, e não apenas em pontos centralizados. Vai funcionar.
O vírus da leitura já está espalhado, é necessário apenas um ambiente propicio para que ele se desenvolva e se multiplique.
Existe uma velha frase que diz “um país se faz com homens e livros”. Eu diria que o Ser Humano se faz com livros, bons livros. O país precisa apenas de bons homens para se alçar no vôo do primeiro mundo.
Então, o primeiro mandamento é “Todos devem ler, muito e sempre”.
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