Que atire a primeira pedra quem ainda não entrou em lojas como Fnac, Fast Shop ou outras do gênero e não ficou de queixo caído com um iPad? É preciso uma determinação muito forte para não sacar o cartão de crédito, sem pensar no tamanho da dívida (iPad brasileiro é o mais caro do mundo) e sair correndo para casa e usufruir desta maravilha tecnológica.
O que parecia ser mais um produto de tecnologia fadado ao uso para negócios ou prazer, transformou-se em ferramenta de ensino-aprendizagem nos Estados Unidos. Algumas escolas americanas deram a seus alunos iPads que serão usados em sala de aula. Os professores poderão pedir durante a aula que o aluno busque mais informações sobre um escritor, por exemplo, que abram um texto em espanhol ou madarim (fiquei surpresa com essa informação) vindo direto da internet ou armazenado no aparelho.
Tecnicamente parece que estas funções poderiam ser feitas por um notebook, e podem, mas o aparelho tira a interação que o aluno estabelece com o professor. O tablet equivale a um caderno, ou livro, e deixa o campo visual livre para a interação que é tão importante no ensino-aprendizagem.
Outro detalhe muito importante é que o tablet, no caso iPad é muito leve e diminui consideravelmente o peso que os alunos carregam em suas mochilas. Com certeza as visitas a ortopedistas diminuirão.
Além disso, os livros didáticos poderão todos ser feitos em formato e-book, mais barato, e ecologicamente corretos, pois economiza papel, tinta, e agressão ao meio ambiente. Se levarmos em consideração que no mundo de hoje é absolutamente impossível um livro didático estar atualizado por dois anos seguidos, a quantidade de árvores que não serão derrubadas será enorme e a de professores trabalhando na atualização crescerá significativamente.
As lições de casa no modelo antigo estão com os dias contados. Há uma expectativa que elas melhorem com o uso dos tablets, pois os alunos competiriam para ver quem faria melhor um trabalho. Imagine só uma resenha sobre Shakespeare feita com o uso da tecnologia (vídeo, interatividade)!
O mundo muda em uma velocidade vertiginosa e a educação precisa acompanhar as mudanças senão, a cada dia estaremos formando nas escolas “cidadãos de ontem”, pessoas totalmente despreparadas para viver o turbilhão da vida atual, seres humanos incapazes de ser multifocados. Em uma metáfora, eles seriam o jornal de ontem, aquele que ninguém mais lê, a não ser quando precisa buscar uma notícia velha.
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Realmente é muito desafiador o mundo da informatica. A todo instante e este instante é questão de dias, o que consideramos o máximo agora, já é um item ultrapassado. Dificil e caro acompanhar esta evolução. Outro dia, por acaso, estive na FNAC e sou obrigado a concordar contigo: é dificil sair de lá sem fazer um besteirinha. É muita novidade! Diante do que se apresenta hoje, será que dá pra imaginar o que vira para daqui a 10 ou 15 anos?
ResponderExcluirLuis