Branca de Neve, dentre os
contos infantis, é uma dos mais conhecidos e talvez não haja uma pessoa que não
consiga contar a história decorada. O conto, assim como muitos outros, foram
coletados pelos irmãos Grimm na Alemanha. Eram histórias contadas na região da
Floresta Negra. O que poucas pessoas sabem é que esta versão adocicada, com
anões fofos e cantores, uma Branca de Neve quase adormecida, faz parte de uma
série de adaptações e simplificações que foram feitas ao longo de séculos para
tornar o conto em algo que as crianças
pudessem entender, culminando com a versão bem elaborada de Wal Disney para o
cinema.
Na época da coleta dessas
histórias, elas eram bem mais aterrorizantes e picantes. Na verdade eram tramas
para serem ouvidas por adultos, a beira de uma lareira nas noites geladas de
inverno.
Por que eu fiz toda esta
introdução? Fica um pouco difícil avaliar o filme Branca de Neve e o Caçador,
se você não tiver conhecimento deste fato. O filme, bem mais próximo do que
teria sido a história na época em que foi coletada, nos coloca um mundo escuro,
cheio de maldades, com uma bruxa que extrapola os limites do que é possível um
ser humano fazer em prol do desejo de poder e beleza eterna.
Portanto, se você for ao
cinema esperando anões cantadores e um príncipe apaixonado, esqueça. Escolha
outra história. Branca de Neve e o Caçador é tudo, menos uma história romântica
e mágica.
A primeira impressão fica com
a escolha da atriz para o papel principal. Kristen Stewart é perfeita no papel de Branca de Neve, não só pela própria
aparência, mas pela fragilidade e força que ela consegue impregnar o
personagem. É bom avisar aos “narizes torcidos” que Kristen está completamente
diferente da Bella de Crepúsculo.

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