Finalmente uma
reportagem séria a respeito da leitura. A revista Veja está de parabéns pela
iniciativa, e mesmo que ela não tenha a profundidade desejada, já é um começo
neste mundo em que muita gente acredita que ler romances é “futilidade” e mero
passatempo.
Nunca tive dúvidas
dos poderes da leitura de um bom romance. Já fui uma leitora ávida de livros
técnicos e científicos e sei como excessos neste gênero não só subtraem a criatividade
como limitam o horizonte.
A leitura de
romances, por outro lado, além de nos transportar para outros mundos, outras
vidas, tem o benefício de nos relaxar e nos trazer, muitas vezes, conhecimentos
que de outra forma seriam “chatos” e pouco atrativos.
Fiquei feliz em saber
que há pesquisas em Universidades renomadas sobre os efeitos da leitura em
nosso cérebro, e pasmes, sabe aquela sensação de se transportar para outro
mundo? Segundo a reportagem, isso ativa áreas de nossa mente que não seriam
ativadas de outras formas, excetos se vivenciássemos a mesma experiência.
Segunda a revista Veja
ler pode ajudar na empatia, que é a capacidade de se identificar com o outro,
de sentir o que a outra pessoa esta sentindo. E empatia é importante em um
mundo que tende cada vez mais a um individualismo exarcebado. Se as pessoas que
colocassem no lugar da outra, com certeza haveria mais paz do que guerras.
Foto do Site: Alis Editora |
A Veja ainda cita a
metáfora “cantora com voz de veludo” que ativa áreas do cérebro nos fazendo
sentir como se tocássemos um peça de veludo.
Isso é só um exemplo,
e não vou reproduzir aqui a matéria completa. Aconselho a leitura e uma busca
detalhada na internet pelas pesquisas citadas.
Se nosso "ser" esta intrinsecamente conectado a leitura, por que não nos dedicarmos a ela
cotidianamente?
Vocês sabiam que na
Europa, uma criança em idade de alfabetização lê de 11 a 12 livros por ano?
Imagina a vantagem que elas terão em relação as que não leem?
Pense nisso se você
tiver um filho: - Se a melhor vantagem dele no futuro é a preparação que terá
agora, e que ler é uma forma muito simples de fazer isso... o que você está
esperando para incentivá-lo a leitura?
Há bibliotecas em
todo o país (sei que não são suficientes), há livros por 1 real que são
vendidos em sebos e há, mesmo que ínfima, livros em parte das escolas do país.
Não vou me alongar no
questionamento. Leia a Veja e pense. Depois, me escreva contando o que pensou.
Oi, Soraya.
ResponderExcluirTive a oportunidade de ler essa matéria e fiquei muito contente em ver que uma revista como a Veja resolveu abrir os olhos das pessoas para a leitura.
Tudo bem que eles dão um grande ênfase ao John Green, que não é nem de longe um dos meus autores preferidos, mas fiquei feliz em ver que a leitura está se tornando um dos passatempos prediletos da garotada!
Beijos
Camis - Leitora Compulsiva
Camila, gostei do seu comentário. Tudo isso começou com Harry Potter e cresceu. John Green não é meu autor favorito e nem chega a estar entre os que cito, mas reconheço o valor que ele tem entre os adolescentes.
ResponderExcluirBeijos