Hoje é o Valentine’s Day na maior parte dos países do mundo. Ao contrário do que muita gente pensa a data não representa somente o amor romântico, mas é também o amor de amigos e da família. Nestes países é muito comum que as pessoas se presenteiem nesta data.
Nas escolas, os alunos trocam cartões e
bombons. Nas famílias, filhos presenteiam seus pais. E, é claro, a data é
perfeita para os namorados. Eventos como jantares, bailes etc. pipocam por
todos os lugares, fazendo não só a alegria dos comerciantes, mas também
transformando as cidades no paraíso dos corações.
Aqui no Brasil não temos uma data parecida.
Nosso dia dos namorados é focado apenas no amor romântico, na necessidade de
arranjar marido ou esposa para ter uma vida “normal”. O que é uma pena.
Como professora de inglês durante quase 10
anos, fui aprendendo muito sobre a cultura e também sobre a forma como esses
povos, especialmente os americanos e os ingleses se relacionam com a vida.
Compartilhar com o próximo, demonstrar
gratidão para aquelas pessoas que estão ao nosso lado é muito importante e foge
muito do conceito frio de networking, nos trazendo de volta a um preceito de
humanidade, de troca, de agradecimento.
A ideia desta postagem é indicar 10 livros
interessantes para você presentear alguém. Corre em uma livraria (ainda
sobraram algumas aqui em São Paulo) e escolha um deles para presentear alguém.
Além do ato de carinho você estará ajudando nossas livrarias a sobreviverem em
meio a este mar de estabelecimentos que estão fechando, para a tristeza do
leitor.
Você já leu algum destes livros?
1. Romeu e Julieta – William Shakespeare
Há muito tempo duas famílias banham em
sangue as ruas de Verona. Enquanto isso Romeu, filho dos Montéquio, e Julieta,
herdeira dos Capuleto, desafiam a rixa familiar, constroem um amor impossível e
sonham viver longe da violência e da loucura que se abate sobre suas famílias.
Esta história é a primeira das grandes tragédias de William Shakespeare.
2. Orgulho e preconceito - Jane Austen
Na Inglaterra do final do século XVIII, as
possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote.
Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas
imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de
estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender
suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy
é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista.
Neste livro, Jane Austen faz também uma
crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína -
recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na
classe em que nasceu.
3.
Retrato de uma senhora (Henry James)
Retrato de uma senhora, publicado pela
primeira vez em 1881, é o primeiro grande romance de Henry James, e talvez sua
obra máxima. Num século em que a esposa burguesa insatisfeita tornou-se um
personagem literário central, e o adultério um motivo romanesco recorrente - o
século da Madame Bovary, de Flaubert, e de Anna Karenina, de Tolstói -, Henry
James colocou em cena uma heroína singular, cuja carência essencial é de outra
ordem. Com uma narrativa que, astuciosamente, começa lenta, quase
contemplativa, e aos poucos se acelera, ganhando dramaticidade, James constrói
sua história como um jogo em que cada coisa se transmuta em seu oposto:
liberdade em destino, afeto em traição, pureza em artimanha - e vice-versa.
4. A
Última carta de amor – Jojo Moyes
Ao acordar em um hospital após um acidente
de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta a casa
com o marido, ela tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por
mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que
alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de
amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por "B", e
percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também
parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante.
Quatro décadas depois, a jornalista Ellie
Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa
nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os
protagonistas desse amor proibido – em parte por estar ela mesma envolvida com
um homem casado –, Ellie começa a procurar por "B", e nem desconfia
que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do próprio
relacionamento. Um livro comovente e irremediavelmente romântico. (Leia a resenha aqui)
5. Amor
e Gelato – Jena Evas Welch
Depois da morte da mãe, Lina fica com a
missão de realizar um último pedido: ir até a Itália para conhecer o pai. Do
dia para a noite, ela se vê na famosa paisagem da Toscana, morando em uma casa
localizada no mesmo terreno de um cemitério memorial de soldados americanos da
Segunda Guerra Mundial, com um homem que nunca tinha ouvido falar. Apesar das
belezas arquitetônicas, da história da cidade e das comidas maravilhosas, o que
Lina mais quer é ir embora correndo dali.
Mas as coisas começam a mudar quando ela
recebe um antigo diário da mãe. Nele, a menina embarca em uma misteriosa
história de amor, que pode explicar suas próprias origens. No meio desse
turbilhão de emoções, Lina ainda conhece Ren e Thomas, dois meninos lindos que
vão mexer ainda mais com seu coração.
Uma trajetória que fará Lina descobrir o
amor, a si mesma e também aprender a lidar com a perda. Amor &
gelato é uma deliciosa viagem pelos mais românticos pontos turísticos
italianos, com direito a tudo de mais intenso que o lugar tem a oferecer: desde
paixões até corações partidos.
6. O grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald)
Nos tempos de Jay Gatsby, o jazz é a música
do momento, a riqueza parece estar em toda parte, o gim é a bebida nacional
(apesar da lei seca) e o sexo se torna uma obsessão americana. O protagonista
deste romance é um generoso e misterioso anfitrião que abre a sua luxuosa
mansão às festas mais extravagantes. O livro é narrado pelo aristocrata falido
Nick Carraway, que vai para Nova York trabalhar como corretor de títulos. Passa
a conviver com a prima, Daisy, por quem Gatsby é apaixonado, o marido dela, Tom
Buchanan, e a golfista Jordan Baker, todos integrantes da aristocracia
tradicional.
Na raiz do drama, como nos outros livros de
Fitzgerald, está o dinheiro. Mas o romantismo obsessivo de Gatsby com relação à
Daisy se contrapõe ao materialismo do sonho americano, traduzido exclusivamente
em riqueza.
Aclamado pelos críticos desde a publicação,
em 1925, O grande Gatsby é a obra-prima de Scott Fitzgerald, ícone da
"geração perdida" e dos expatriados que foram para a Europa nos anos
1920.
7. Cartas
a um Jovem Poeta – Rainer Maria Rilke
Paris, fevereiro de 1903. Rainer Maria
Rilke (1875-1926) recebe uma carta de um jovem chamado Franz Kappus, que aspira
tornar-se poeta e que pede conselhos ao já famoso escritor. Tal missiva dá
início a uma troca de correspondência na qual Rilke responde aos
questionamentos do rapaz e, muito mais do que isso, expõe suas opiniões sobre o
que considerava os aspectos verdadeiros da vida. A criação artística, a
necessidade de escrever, Deus, o sexo e o relacionamento entre os homens, o
valor nulo da crítica e a solidão inelutável do ser humano: estas e outras
questões são abordadas pelo maior poeta de língua alemã do século XX, em
algumas das suas mais belas páginas de prosa.
8. Morro
dos Ventos Uivantes – Emily Brontë
Na fazenda chamada Morro dos Ventos
Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de
infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte
do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e
vingança. “Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff”,
diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das
histórias de amor mais surpreendentes de todos os tempos, O Morro dos Ventos
Uivantes é um clássico da literatura inglesa.
9. Hippie,
de Paulo Coelho
Paulo é um jovem que quer ser escritor,
deixa os cabelos longos e sai pelo mundo à procura da liberdade e do
significado mais profundo da existência. Sua jornada começa com uma viagem pela
América do Sul - passando por Machu Picchu, no Peru, Chile e Argentina - até o
encontro com Karla, em Amsterdã, quando juntos resolvem ir até o Nepal no Magic
Bus. No caminho, os companheiros vivem uma extraordinária história de amor,
passam por transformações profundas e abraçam novos valores para suas vidas.
Hippie é o vigésimo livro de Paulo Coelho, o autor mais traduzido em todo o
mundo.
10. Fragmentos
de um discurso amoroso – Roland Barthes
A necessidade deste livro se apoia na seguinte consideração: o discurso amoroso é hoje em dia de uma extrema solidão. Esse discurso talvez seja falado por milhares de pessoas (quem sabe?), mas não é sustentado por ninguém; foi completamente abandonado pelas linguagens circunvizinhas: ou ignorado, ou depreciado, ou ironizado por elas, excluído não somente do poder, mas também de seus mecanismos (ciências, conhecimentos, artes). Quando um discurso é dessa maneira levado por sua própria força à deriva do inatual, banido de todo espírito gregário, só lhe resta ser o lugar, por mais exíguo que seja, de uma afirmação. Essa afirmação é, em suma, o assunto do livro que começa. ROLAND BARTHES
* Obs: As sinopses dos livros foram tiradas
dos sites das editoras.
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