A curiosidade é algo que impulsiona a humanidade, ou a joga em um buraco. Dito isso confesso que há alguns meses fiquei bem curiosa a respeito do Chat GPT e fui interagir com esta IA.
Tenho acompanhado as polêmicas criada em
torno do assunto e, com certeza, concordo que é preciso parcimônia e leis
severas para proteger os direitos autorais de artistas, escritores e outros
profissionais. Mas ela existe, está ai e não podemos negar sua existência.
A inteligência artificial – assim mesmo, em
minúscula, porque é um programa de computador e não uma pessoa – é algo que irá
ajudar a humanidade. Tenho certeza disso. Na medicina ela consegue enxergar
coisas que o olho humano não vê, quando faz análise de exames de imagem. Talvez
no campo ela consiga prever com alguma exatidão problemas com a safra do
próximo ano, ou seja, há uma infinidade de possibilidades. Mas na área criativa
não.
Assim como uma criança na escola, que
aprende sobre Tarsila do Amaral, e é estimulada a criar algo que lembre a
grande pintora, a inteligência artificial aprende com os grandes mestres, mas o
que ela faz nunca poderá ser usado como obra criativa, mas como uma mera cópia,
isso porque ela não é humana e não possui em si própria as necessárias
características para ter a criatividade no real sentido da palavra:
sensibilidade, consciência, emoção, empatia etc.
A minha experiência com o chat GPT foi bem
interessante. A principio fiz algumas perguntas de assuntos complexos. Algumas
respostas foram bem interessantes, outras nem tanto. Quando o assunto era muito
comum na web, as respostas do Chat eram mais complexas e também com erros.
Quando o assunto era algo novo ou específico, as respostas eram incompletas. Por
exemplo, pedi que ela conceituasse a seguinte composição de palavras: "antropodeísta-crística".
A resposta foi confusa, e ao final do texto ela mesma concluiu:
__“No entanto, é importante notar que a
palavra "antropodeísta-crística" não é amplamente reconhecida ou
usada no vocabulário comum ou em contextos acadêmicos. Pode ser um termo criado
ou específico de um determinado autor, filosofia ou sistema de crenças. Sem
mais contexto, é difícil fornecer uma definição precisa e amplamente aceita
para essa palavra específica.”__
Depois, pedi que ela escrevesse um pequeno
conto infantil contendo as seguintes palavras: "fada", "amor", "deficiente" e
"inclusão". Neste momento, como eu estava conversando com uma
máquina, a inteligência artificial não me corrigiu em relação à palavra “deficiente”.
Se fosse uma pessoa teria dito que o correto seria dizer “portador de
necessidades especiais”. No entanto ela me apresentou um conto interessante,
muito básico, mas que provavelmente seria apreciado por uma criança.
Vou reproduzir no final da postagem o texto
apresentado pelo Chat GPT e vocês me dirão se ele é bom ou não.
Enfim o Chat GPT e qualquer outra forma de
inteligência artificial precisará do ser humano para seu aprendizado, porque na
verdade, nada substitui a pessoa, com suas emoções, sensibilidades e idiossincrasias.
Com certeza você não vai encontrar uma maquina carente querendo que você cante
uma canção infantil para ela como Hall, a inteligência artificial de 2001 uma
odisseia no espaço.
Então, aproveite o final de semana para
exercer sua humanidade. Se emocione, compartilhe, ame e seja feliz. E, se
puder, me diga o que achou do texto que o GPT criou para mim.
“Havia uma vez uma fada chamada Florzinha que vivia em uma floresta encantada. Ela tinha asas brilhantes e um sorriso radiante. Florzinha era conhecida por espalhar amor e felicidade por onde passava. Ela ajudava os animais da floresta, cantava para as plantas e alegrava o coração de todos.
Um dia, enquanto Florzinha voava pelos campos, ela ouviu um choro triste vindo de um lago próximo. Ela voou em direção ao som e encontrou um menino chamado Pedro, que era deficiente e usava uma cadeira de rodas para se locomover. Pedro se sentia triste porque não conseguia brincar e correr como as outras crianças da sua idade.
Florzinha se aproximou dele com um sorriso gentil e disse: "Oi, Pedro! Eu sou a fada Florzinha. Vejo que está triste. Posso ajudar de alguma forma?" Pedro olhou para ela, surpreso e curioso. Ele explicou sobre suas dificuldades e como se sentia excluído das brincadeiras.
Florzinha colocou a mão delicadamente no ombro de Pedro e disse: "Pedro, eu acredito que a verdadeira magia está no coração. E eu tenho uma ideia especial para você. Juntos, podemos mostrar a todos o poder do amor e da inclusão."
Florzinha e Pedro trabalharam juntos para organizar uma grande festa na floresta. Eles convidaram todas as crianças e animais da floresta para participar. Florzinha encantou as árvores para que criassem rampas suaves para a cadeira de rodas de Pedro. Ela também pediu aos animais que ajudassem a tornar o local mais acessível e seguro para todos.
No dia da festa, a floresta estava repleta de risos e alegria. As crianças brincavam e corriam ao redor de Pedro, que sorria de orelha a orelha em sua cadeira de rodas. Ninguém se importava com suas diferenças, todos estavam ocupados se divertindo juntos.
Florzinha observou tudo com satisfação. Ela sabia que a verdadeira mágica estava acontecendo ali, onde o amor e a inclusão estavam florescendo. Ela sabia que o mundo seria um lugar melhor se todos aprendessem a aceitar e valorizar uns aos outros, independentemente das diferenças.
Desde aquele dia, a festa na floresta se tornou uma tradição. E Florzinha e Pedro continuaram espalhando amor e mostrando a importância da inclusão para todos. E assim, a floresta encantada se tornou um lugar onde todos eram bem-vindos e podiam encontrar amizade e alegria.
E
assim termina nosso conto, mostrando que, com amor e inclusão, podemos
transformar o mundo ao nosso redor, tornando-o um lugar mais feliz para todos.”
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OBS: O texto do conto infantil foi apresentado pelo CHAT GPT. Reproduzi na integra, sem mudar nada. Caso esta história exista em alguma publicação, por favor, me envie um e-mail avisando para que eu possa citar isso aqui na postagem.
FOTO: Pesquisa Google.
Sem autoria.
Bem básico, como condiz com a i.a. Quanto mais dados, mais "sofisticado" fica. Esse programa se dá melhor com textos técnicos, embora depois de um tempo se torne repetitivo.
ResponderExcluirEmbira podemos ter uma ferramenta fantástica ao nosso dispor, ela ainda precisa da criatividade do homem para gerar textos incríveis. Não sei, se com o passar do tempo vai melhorar ou atrofiar o ato de escrever. Luís Antônio
ResponderExcluirConfesso que fiquei impressionada! Não há uma construção crítica, mas atende ao que você propôs, com essa narrativa simples, porém de fácil entendimento para crianças das séries iniciais do ensino fundamental. Como professora e escritora, eu colocaria elementos contraditórios para aguçar a criticidade e criatividade do pequeno leitor. No caso do GPT, o texto fluiu sem os obstáculos tão presentes na realidade cotidiana de PcD.
ResponderExcluirQue incrível!
ResponderExcluirEu achei o texto muito bom e nem parece que foi escrito por uma máquina.
Chega a ser assustador porque este é apenas o começo do Chat GPT.
Ele escreve melhor que muita gente.