Pular para o conteúdo principal

E depois? O que acontece?


      Quantas vezes você terminou de ler um livro, ou ver um filme e se perguntou: - E aí, o que acontece depois?

Faço isso sempre, mas principalmente quando assisto (ou releio) o Senhor dos Anéis. Não adianta, passo pelo menos 15 dias pensando na continuação da trama.

Como foi o reinado de Aragorn?  O que os Orques que conseguiram escapar na queda de Sauron fizeram? Como os seres humanos conseguiram viver sem o auxilio dos elfos e dos magos?

Será que o filho de Aragorn com Arwen, um mestiço homem/elfo, foi um bom rei? Como foi a vida de Aragorn após finalmente assumir seu papel? E Faramir, casou-se com Eowyn de Rohan?

Tolkien é especial neste quesito, pois criou um mundo tão real que acabamos acreditando nele e buscando na vida real os personagens da ficção.

Já pensou que a sucessão de reis no Reino Unido pode ter se iniciado pelo Aragorn? Imagine se Merlin fosse uma releitura de Gandalf?

O fato é que o escritor, seja ele quem for, tem chave de portais para mundo diversos dos nossos. Se ele se aventura constrói uma obra como a do Tolkien, se ele fica apenas na porta observando ao longe constrói mundos como o de Jogos Vorazes. De qualquer forma, mundos novos nos são apresentados.

Ser escritor é isso, é a criatividade colocada a toda a prova; é pensar e plasmar um mundo que existe apenas nos universos que o autor habita. E criatividade se aprende, não é algo inato, mas um aprendizado que exige disciplina e dedicação.

Digo isso porque muitas vezes as pessoas acreditam que os livros são tirados de uma caixinha mágica, que nascem prontos e todo mundo que lida com literatura sabe que não é bem assim. A ideia pode até nascer de repente, mas entre ela e a publicação tem uma distância tão grande a ser percorrida que dez maratonas não seria a melhor metáfora para exemplificar.

E você leitor, quer escrever melhor? Então precisa se exercitar todos os dias.

Estou convidando meus leitores  a participarem do desafio 15 dias de escrita. Através do seu e-mail você receberá uma ideia por dia para sentar e escrever o que vier a cabeça. Quer participar? Escreve um e-mail para prosa.magica@gmail.com com seu nome e seu melhor e-mail que iniciarei o envio dos desafios.

Lindo final de semana!


Imagem: Pesquisa Google. Não consta nome de autor.

Comentários

As mais vistas

Inferno

Autor:  Dan Brown Tradutor: Fabiano Morais e Fernanda Abreu Editora:  Arqueiro Número de páginas:  448 Ano de Lançamento:  2013 (EUA) Avaliação do Prosa Mágica:   9                               Gênio ou Louco? Você termina a leitura de Inferno e continua sem uma resposta para esta pergunta. Dan Brown nos engana, muito, de uma maneira descarada, sem dó de seu leitor, sem nenhuma piedade por sua alma. O autor passa praticamente metade do livro te enganando. Você se sente traído quando descobre tudo, se sente usado, irritado, revoltado. Que é esse Dan Brown que escreveu Inferno??? Nas primeiras duzentas páginas não parece ser o mesmo que escreveu brilhantemente Símbolo Perdido e Código D’Vince.  Mapa do Inferno. Botticelli. Então, quando você descobre que está sendo enganado, assim como o brilhante Robert Langdon, a sua opinião vai se transformando lentamente, e passa de pura revolta a admiração. É genial a manipulação que Dan Brown consegue fazer c

Setembro

Autor:   Rosamund Pilcher Tradução: Angela Nascimento Machado Editora:  Bertrand Brasil Número de páginas: 462 Ano de Lançamento: 1990 Avaliação do Prosa Mágica:   10                         É uma história extremamente envolvente e humana que traça a vida de uma dúzia de personagens. A trama se passa na Escócia, e acontece entre os meses de maio a setembro, tendo como pano de fundo uma festa de aniversário que acontecerá em grande estilo. Violet, que me parece ser a própria Rosamund, costura a relação entre as famílias que fazem parte deste romance. Com destreza e delicadeza, a autora   nos conta o cotidiano destas famílias, coisas comuns como comer, fazer compras, tricô, jardinagem. Problemas pessoais como a necessidade de um trabalho para complementar a   renda e outras preocupações do cotidiano que surpreendem pela beleza que são apresentadas. É um livro em camadas, que pode ser avaliado sobre vários aspectos que se complementam. Pandora, por exemplo, é o

O Símbolo Perdido

Autor: Dan Brown Tradutor:   Fernanda Abreu Editora: Sextante Ano de Lançamento:  2009 Número de páginas:  490 Avaliação do Prosa Mágica: 10 Uau!! Cheguei ao fim com a impressão de ter ficado sem respirar por todas as páginas. O ano mal começou e já tenho um livro para a lista dos mais queridos de 2014. Não é possível que ele seja superado por outro. Você não precisa ser exatamente um amante de simbologia antiga, ou maçom para gostar da história, mas se for com certeza a trama terá mais sabor. Dan Brown desfila através das palavras todo seu talento em “fazer textos” que envolvem, prendem  e deixam marcas. Alias, a palavra é a tônica da trama. Mais uma vez Robert Langdom se mete em uma enrascada. Quando é supostamente chamado por um amigo para dar uma palestra em Washington, acaba descobrindo que foi usado para decodificar um antigo segredo ligado a maçonaria. A Pirâmide Maçônica, material de incontáveis sites e blogs na internet toma vida e as peças que pare

Seguidores