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| Imagem: Freepik |
Ser
mulher é caminhar com a alma exposta.
É
sentir o mundo com uma sensibilidade que toca e corta.
É
carregar delicadezas que muitos confundem com fraqueza
e cicatrizes que poucos conseguem enxergar.
Ser
mulher é existir — e resistir.
É
erguer-se todos os dias mesmo quando o chão treme,
mesmo
quando o medo lateja,
mesmo
quando o mundo insiste em apertar a nossa voz.
Carregamos
dentro do peito uma força antiga,
com a
coragem que não grita, mas sustenta.
Uma
coragem feita de madrugadas,
histórias
silenciosas,
e
tudo aquilo que nunca coube nos livros de história.
E,
ainda assim, seguimos.
Seguimos
mesmo quando a segurança é luxo,
quando
a igualdade é promessa,
quando
o respeito é negociado em olhares que nos medem
como
se fôssemos menos,
ou
como se fôssemos demais.
Ser
mulher é ser tantas.
É ser
oceano que abraça e tempestade que desperta.
É ser
casa, mas também vento.
É ser
raiz, mas também voo.
Mulher
é um Universo que se expande.
Um
planeta em rotação constante.
Uma
vida inteira pulsando nos detalhes:
no
gesto, na memória, no silêncio, na luta.
Se
cada uma de nós fosse vista como símbolo,
o
mundo compreenderia que não há repetição na essência feminina.
Só
singularidade.
Queremos
apenas ser humanas.
Com
dores que às vezes ninguém vê,
com
amores que às vezes ninguém entende,
com
dúvidas, erros, esperanças — como todos os outros.
Não
somos máquinas, nem milagre de perfeição.
Somos
carne e espírito,
somos
história escrita à mão.
Mas
ainda nos rotulam.
O
mundo nos olha como vitrines ambulantes,
esquecendo
que não fomos feitas para caber em moldes,
mas
para romper molduras.
Somos
universo em mutação.
a cada
dia uma constelação nova,
a cada
escolha órbitas diferentes.
E é aqui
que mora a magia:
Sentimos
o mundo com profundidade
e mesmo
assim continuamos a girá-lo
com
as próprias mãos.
Ser
mulher é tocar o invisível.
É ver
o que muitos não veem.
É
amar com olhos abertos e lutar com o coração inteiro.
Ser
mulher é existir — e, por existir, transformar.
Transformar
o mundo, transformar a dor, transformar a si mesma.
Somos
vida que pulsa.
Somos
universo que respira.
Somos
mulheres — e isso é imensidão.
FOTO: Freepik - retrato-de-mulher-alegre-com-pano-amarelo-na-natureza_4624227

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